Resumo de Nova York Delirante, de Rem Koolhaas
Embarque em uma viagem insana por Nova York Delirante, de Rem Koolhaas. Descubra reflexões únicas sobre a arquitetura e vida urbana dessa metrópole fascinante.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você acha que Nova York é só o lugar onde se come bagel e se assiste a pessoas desesperadas correndo para pegar o metrô, Nova York Delirante de Rem Koolhaas é a leitura ideal para você! O autor, um famoso arquiteto que gosta de fazer as pessoas refletirem enquanto toma um café na esquina de Manhattan, nos leva a uma viagem insana através das múltiplas camadas dessa metrópole insana, cheia de disfunções e delícias urbanas.
O livro, que não é um guia turístico convencional, mas quase uma obra de arte, nos apresenta uma visão panorâmica sobre como a cidade se formou e como continua a formar-se. Koolhaas se debruça sobre a vida e a arquitetura novas-iorquinas, misturando suas observações com uma pitada de crítica social, como se estivesse fazendo uma salada com ingredientes poucos convencionais. Verdade seja dita, se você não tem um gosto peculiar, talvez se sinta perdido entre suas páginas. Mas para aqueles que gostam de uma boa reflexão sobre o espaço urbano, é prato cheio!
Desde o famoso Central Park, que é quase como a paçoca na festa: vai bem com muita coisa e sempre aparece, até as arranha-céus que mais parecem gigantes gritando em busca de atenção, Koolhaas revela como a cidade e seus habitantes são interdependentes. Afinal, quem se atreve a viver perfeitamente em um lugar onde cada esquina pode ser tanto uma chance de encontrar um amigo como de ser abordado por um artista de rua?
Mas não para por aí! O autor também aborda os dilemas urbanos, como a luta constante entre o velho e o novo. A sensação é que Nova York está sempre em delicado equilíbrio, como um artista de circo em cima da corda bamba, flertando com o risco de ruína a qualquer momento. Os desafios da superpopulação, do gentrificação e da incessante atividade comercial são de dar frio na barriga, e Koolhaas parece adorar colocar os fatos de forma crua na mesa. Se Nova York fosse uma pessoa, ela diria: "Eu sou caótica, mas sou fabulosa!"
É claro que, como é típico de arquitetos e intelectuais, Koolhaas não deixa de fora as teorias e os conceitos. Ele nos apresenta a ideia de que a cidade é um espaço de narrativas, onde cada rua conta uma história diferente e cada edifício é quase um personagem. O que torna o livro ainda mais interessante é que Koolhaas insere imagens e textos de outros autores, formando uma colcha de retalhos de ideias e visões sobre a Big Apple. Se o seu sonho é sair em busca de um texto e se deparar com outros textos e imagens que fazem você pensar "o que eu estou fazendo da minha vida?", bem-vindo à leitura!
E, atenção, queridos leitores, aqui vai um spoiler: embora não tenha uma trama linear com começos, meios e fins, o grande desfecho de Nova York Delirante é uma sensação de que a cidade nunca para de se reinventar. É como uma verdadeira festa de São João, onde sempre pode surgir um novo barracão no meio do caos.
Se você está pronto para uma jornada insana pelo labirinto urbano da cidade que nunca dorme (porque, convenhamos, quem consegue dormir com tanta sirene?), pegue seu exemplar e embarque nessa experiência delirante. Em algumas partes, você vai se sentir em um ôn-ibus lotado, balançando entre ideias e reflexões, mas garanto que vai valer a pena a viagem!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.