Resumo de Pensar com tipos: Guia para designers, escritores, editores e estudantes, de Ellen Lupton
Mergulhe no universo da tipografia com o resumo de 'Pensar com tipos' de Ellen Lupton e descubra como letras podem se tornar seus melhores amigos no design.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você sempre achou que "tipografia" era apenas um termo chique para "letras legais" e que "ponto tamanho 12" era a única regra que você precisava seguir, prepare-se para entrar no maravilhoso (e por vezes muito confuso) mundo de Pensar com tipos, onde letras e design se tornam os melhores amigos do ser humano, e quem sabe até se apaixonam.
Ellen Lupton, nossa guia nessa jornada tipográfica, começa explicando que a tipografia não é só sobre o que está escrito, mas como e onde está escrito. Imagine um texto bem bonito, todo alinhado e espaçado, e agora imagine um texto que parece que foi escrito por uma criança de cinco anos com uma caneta falhando. A diferença entre um e outro é o que separa um designer de um designer de verdade e um escritor de um escritor bombado.
Lá pelas páginas iniciais (e já avisando que não vai ter spoiler, porque este livro não é um romance cheio de dramas), Lupton apresenta as famílias tipográficas. Não, não é aquelas com quem você passa o Natal! Aqui, a família está dividida entre serifas e sem serifas. As serifas são aquelas letrinhas com "perninhas" que fazem os textos parecerem sofisticados (as verdadeiras divas da tipografia), enquanto as sem serifas são mais limpinhas e modernas, como um jovem que decidiu viver a vida minimalista. Ponto pra você que sabe escolher!
Em seguida, ela mergulha no conceito de hierarquia tipográfica. E não, não precisa ser um chefão de um laboratório de tipografia para entender. A hierarquia é sobre destacar partes importantes do texto, tipo aquela frase no Instagram que realmente precisa da atenção do seu crush. Aqui, tamanho da fonte, negritos e itálico são seus melhores amigos para guiar os olhares alheios.
Outro ponto interessante é que Lupton também fala sobre a disposição dos tipos. E na prática, isso significa que não adianta nada você ter uma fonte linda se o texto está alinhado todo torto ou se os espaços entre as letras mais parecem um quebra-cabeça. Aqui ela ensina que o espaço em branco é tão importante quanto o texto em si - é quase como uma respiração necessária entre as frases.
Um dos pontos altos do livro é como Lupton fala sobre tipografia digital. Pois é, hoje em dia, só ter uma letra bonita em um papel já não é mais suficiente. Com a internet dominando o mundo, entender como as fontes se comportam em telas é fundamental, a menos que você queira ser lembrado como o "design que não entendia de pixels".
Por fim, Ellen Lupton não deixa de fora o famoso fator emocional que a tipografia pode transmitir. Cada fonte tem sua própria "personalidade", e é importante escolher a que melhor se encaixa no que você deseja passar - algo como encontrar a roupa perfeita para um primeiro encontro. Que pressão, né?
Então, se você quer dar um up no seu conhecimento tipográfico e entender como fazer seu texto chamar atenção (positivamente, é claro), esse guia é a sua bíblia. E lembre-se: as letras estão sempre ao seu redor, esperando para serem combinadas da maneira mais incrível possível.
No mais, esse livro é um show de beleza tipográfica com um toque de humor e praticidade. Agora, vai lá e comece a pensar com tipos!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.