Resumo de O castelo de Otranto, de Horace Walpole
Mergulhe na trama surreal de 'O Castelo de Otranto', onde humor e mistério se entrelaçam em um passeio gótico imperdível. Prepare-se para surpresas!
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você está buscando uma experiência literária que te faça questionar se o autor estava sob o efeito de alguma substância psicoativa enquanto escrevia, então O castelo de Otranto é a escolha perfeita. Publicado em 1764, o livro é amplamente considerado o primeiro romance gótico da história, trazendo uma mescla de mistério, fantasmas e uma boa dose de esquisitice que faz você rir e se perguntar "mas que raios está acontecendo aqui?".
A trama se passa em um castelo da Itália (porque, claro, o mundo precisa de mais castelos), e começa com o rapto da jovem e bela Isabella por Conrad, o filho do poderoso lord Manfred, que, sim, tem um nome que poderia ser tanto de vilão em um desenho animado quanto de um personagem depressivo em um filme independente. Conrad, no entanto, não tem muita sorte e logo morre - o que, convenhamos, era quase esperado, visto o jeito sombrio que a história se desenrolava.
Manfred, com o coração aos pedaços (porque na vida real não existe Ctrl+Z), decide que precisa garantir a continuidade da linhagem e, em uma estratégia digna de um reality show, tenta forçar Isabella a se casar com ele. Sim, isso mesmo: o pai da noiva está tentando virar noivo. Para apimentar a história, aparece horrores estranhos, como armaduras que andam sozinhas e fantasmas dando tchauzinho, fazendo com que o leitor se pergunte se ele não ficou sem o Wi-Fi e resolveu ler algo aleatório da prateleira da avó.
Mas o enredo não acaba aí; a história proporciona uma série de reviravoltas dignas de um episódio de novela mexicana. A entrada do bom moço Theodore é quase um sopro de esperança, pois ele acaba se tornando o herói da história. Mas não se engane, porque Theodore tem mais segredos do que um adolescente em plena fase de descobertas - e isso inclui um passado que pode dar mais medo que fazer uma chamada de vídeo sem maquiagem.
A trama é repleta de plot twists que vão desde revelações sobre as linhagens até discussões desnecessárias entre os personagens que poderiam ser facilmente resolvidas se eles tivessem um bom smartphone para conversar. Vale a pena destacar a atmosfera gótica, as descrições exageradas e as situações absurdas que se desenrolam quase como se fossem parte de uma peça de teatro mal ensaiada.
Agora, sem querer ser o estraga-prazeres, é hora do aviso de spoiler: você vai descobrir que Manfred é mais do que um simples vilão, e tudo que ele faz no livro pode ser visto como a busca desesperada por poder e controle, enquanto os personagens tentam sobreviver a esse grande espetáculo da mediocridade humana - com um toque de humor involuntário.
Então, caso você queira entender como um castelo pode ser o epicentro do caos e da desgraça (e ainda assim, ter momentos hilários), O castelo de Otranto é esse passeio de montanha-russa gótica. Prepare-se para rir, se assustar e, quem sabe, até ter vontade de diálogos dramáticos de sofá ao ler esse ícone da literatura!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.