Resumo de Os colonos do papel: Trabalhadores pluriativos no oeste de Santa Catarina, de Claudemir Basquera
Entenda como o pluriativismo transforma a vida dos colonos em Santa Catarina, segundo Claudemir Basquera. Uma leitura que mescla história e adaptação.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você já se perguntou como é a vida dos colonos que têm mais de uma ocupação em Faxinal dos Guedes, uma pequena cidade do oeste de Santa Catarina, chegou a hora de entender como o "pluriativismo" (uma palavra chique que basicamente significa "fazer várias coisas ao mesmo tempo") se tornou um lema de vida por lá. Esqueça a ideia de que trabalho e lazer não se misturam, porque aqui, é tudo uma grande mistureba!
O livro de Claudemir Basquera é uma viagem pelas experiências dos trabalhadores que dividem seu tempo entre a agricultura, a pecuária, negócios de papel e, possivelmente, até algumas "empreitada" que envolvem a venda de quitutes da vovó. O autor analisa as transformações que ocorreram de 1990 a 2007, mostrando como a história e a cultura local moldaram estas práticas.
Spoiler Alert: Não há um desfecho dramático, mas você vai descobrir que o esforço coletivo e a adaptação foram as chaves para enfrentar os percalços da vida rural. Basquera traz à tona dados, entrevistas e análises que revelam como essas famílias se viram para sobreviver e prosperar em um cenário que não era nada favorável.
Durante a leitura, você vai perceber como a questão do papel (sim, aquele que usamos para escrever, imprimir e até para embrulhar a compra na padaria) se tornou um símbolo de resistência econômica. Os colonos não apenas produzem, mas também se transformam em microempresários, distribuindo produtos e serviços, quase como se fossem super-heróis cuidando da economia local enquanto alimentam suas próprias famílias.
Outra reflexão importante que surge é sobre a relação entre a identidade cultural e as práticas de trabalho. Os colonos, com suas histórias e tradições, traduzem suas vivências em trabalho, mostrando que para eles, mais do que simplesmente "fazer dinheiro", é sobre "fazer parte" de algo maior. O trabalho pluriativo, então, traz à tona não apenas uma forma de subsistência, mas um modo de se conectar e preservar a cultura local.
Em suma, essa obra nos faz rir e também pensar um pouco sobre o que significa trabalhar e se adaptar. Em meio a tudo isso, o leitor é convidado a repensar a visão que tem do trabalho e a importância dele na vida das pessoas. Se você pensava que a vida de um colono era apenas trabalhar no campo, seu conceito provavelmente vai se expandir, e talvez, quem sabe, você até considere ter um "bico" no campo!
Para aqueles que buscam entreter-se com as histórias de Faxinal dos Guedes e entender a dinâmica dos trabalhadores que se reinventam, este livro é uma verdadeira "carta de amor" ao pluriativismo e, vamos ser sinceros, um refresco em meio aos livros densos de teoria. Mas não se esqueça de que aqui não tem final de novela, apenas uma linguagem acessível para compreender as batalhas cotidianas desses colonos e sua luta por melhores condições e dignidade.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.