Resumo de Almanaque de puns, melecas e coisas nojentas, de Fátima Mesquita
Mergulhe na hilaridade do 'Almanaque de puns, melecas e coisas nojentas' e descubra como o nojento pode ser incrivelmente divertido e educativo!
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você acha que a literatura é só para os intelectuais que falam sobre a vida e a morte, está muito enganado! Almanaque de puns, melecas e coisas nojentas, de Fátima Mesquita, é a prova definitiva de que o humor escatológico tem seu espaço garantido nas prateleiras da literatura. Sim, é um livro que parece ter sido escrito para aqueles que viveram a gloriosa fase da infância e adolescência em que tudo que é nojento é simplesmente hilário!
No início do livro, somos apresentados a uma coletânea de puns - sim, você leu certo! O tal do "pum" é tratado como uma arte, com descrições poéticas que fazem você se perguntar: "Como eu nunca pensei nisso antes?" Fátima explora a anatomia dos barulhos que saem de nossos traseiros com uma profundidade que rivaliza os mais sérios tratados filosóficos. Prepare-se para a hilariante jornada que revela que, sim, o corpo humano pode ser uma fonte inesgotável de risadas e nojeiras.
Mas calma, não é só isso! A autora também oferece um mergulho em um mundo de melecas. Sim, melecas! Aquela coisa que a gente limpa no nariz e, em momentos de pura falta de educação, acaba mostrando para os amigos. A variedade de melecas descritas é impressionante: há as secas, as mais líquidas, as que se grudam no dedo e as que saem em grandes quantidades. É uma verdadeira festa de nojeira! É quase como se Fátima quisesse que todos nós lembrássemos que, independente da idade, uma boa meleca nunca é demais.
E não para por aí! O almanaque também aborda as coisas nojentas em geral. O livro é uma ode a tudo que é repugnante e divertido. São páginas recheadas de curiosidades que vão de alimentos inusitados, a criaturas que habitam os nossos medos mais profundos, como o bicho-de-pé. Spoiler alert: você nunca mais vai olhar para uma areia de praia da mesma maneira!
Fátima Mesquita tem um talento incrível para transformar o que poderia ser apenas "nojento" em algo cômico e, de certo modo, educativo. Ao longo do livro, ela nos lembra que não devemos levar a vida tão a sério e que muitas vezes, a felicidade vem de um simples pum ou uma meleca bem colocada. A obra termina reafirmando que a infância deve ser celebrada e que as melhores lembranças estão nas coisas mais absurdas que podemos encontrar em nosso cotidiano.
Então, se você está preparado para dar boas risadas, explorar as profundezas da esquisitice e deixar sair aquela criança que há em você, Almanaque de puns, melecas e coisas nojentas é a leitura perfeita! Afinal, no fim das contas, quem disse que a literatura não pode ser um pouco suja?
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.