Resumo de O teatro de Shakespeare, de Sérgio Viotti
Entenda a obra de Shakespeare com o resumo de 'O Teatro de Shakespeare' de Sérgio Viotti e surpreenda-se com suas tramas e críticas sociais.
domingo, 17 de novembro de 2024
Ah, O teatro de Shakespeare! Um nome que ressoa até os dias atuais, cercado por tragédias, comédias e, claro, aquelas tiradas que só os gênios conseguem fazer. O autor, Sérgio Viotti, decide nos pegar pela mão e nos levar a uma viagem pela obra do famoso dramaturgo inglês, que, para quem não sabe, não está apenas no currículo escolar, mas também nas conversas de bar. Então, prepare-se para uma aulasinha de história que não inclui o famoso "agora eu tenho que ler".
Logo de cara, Viotti nos apresenta Shakespeare como alguém muito mais que um autor; ele é visto como um verdadeiro artesão das palavras. O autor destaca a importância do contexto histórico e social em que Shakespeare viveu, explicando como a política, as tradições e até mesmo as fofocas da corte influenciaram suas peças. É quase como um reality show da época, mas com mais capas e menos likes.
Falando em peças, o livro aborda tanto as principais como as menos famosas, e isso inclui tragédias como Hamlet, Macbeth e Romeu e Julieta. No caso de Romeu e Julieta, o autor sugere que a história de amor é muito mais complicada do que selar a boca e ir embora, mostrando que a rivalidade entre as famílias é quase uma versão antiga de "quem rouba a cena na novela". E, claro, que spoiler: eles morrem! Mas, vamos combinar, essa não é uma grande surpresa, né?
Na parte das comédias, Viotti também não deixa a peteca cair. Ele ressalta a astúcia de obras como Sonho de uma Noite de Verão e A Megera Domada, que nos dão uma boa noção do quanto pessoas comuns estavam à mercê dos caprichos da sorte e do amor. É claro que, ao longo do texto, podemos pescar várias críticas sociais escondidas entre os diálogos, porque Shakespeare não era só um romântico, mas um crítico mordaz da sociedade em que vivia. Uma espécie de "twittando" de maneira metafórica antes mesmo de existirem 280 caracteres.
O autor também se aventura a explicar a linguagem shakespeariana. Afinal, para entender as peças, precisamos decifrar aquelas expressões rebuscadas, o que pode dar a sensação de que você saiu de um curso básico de inglês e foi direto para um mestrado em linguística. Mas com um pouco de paciência e calma, é passageiro como nossas festas de final de ano.
Viotti não para por aí! Ele também fala dos dramaturgos contemporâneos e de como a influência de Shakespeare ecoa até hoje. Se você acha que a sua série favorita não tem nada a ver com ele, é melhor repensar, porque a sombra do bardo se estende longe. Até os discursos de líder de torcida têm um pouco daquela poesia trágica.
E, por fim, não podemos esquecer da análise das produções teatrais contemporâneas. Viotti comenta sobre como as encenações modernas tentam dar uma renovada no que já é clássico. Algumas dessas interpretações podem ser vistas como uma tentativa de inovar o que já foi dito, como fazer uma versão "sustentável" do frango assado. Será que dá certo? A dúvida fica no ar.
Pronto! Agora você tem uma noção do que é O teatro de Shakespeare, e pode até impressionar os amigos nas rodas de conversa ou no próximo encontro em que alguém começar a falar de teatro. E lembre-se: sempre que alguém mencionar Shakespeare, é chance de falar daquela coisa toda de amor, morte e rivalidade - um mix que, se você não se importar, é um pouco do que chamam de vida, mas com mais habilidade nas palavras!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.