Resumo de Não sou uma só: Diário de uma bipolar, de Marina W.
Mergulhe na montanha-russa emocional de 'Não sou uma só' de Marina W. Um diário que mistura humor e sinceridade sobre viver com bipolaridade.
domingo, 17 de novembro de 2024
Prepare-se para uma viagem de montanha-russa emocional com Não sou uma só: Diário de uma bipolar, da talentosa Marina W. Este livro não é só um relato sobre a vida de uma pessoa que vive com transtorno bipolar; é uma mistura explosiva de confissões, sensações e reflexões que vão te fazer rir, chorar e se identificar, tudo ao mesmo tempo.
Marina, nossa protagonista e autora, faz questão de que você saiba logo de cara que ela é, pelo menos, duas em uma - a otimista que está sempre se perguntando como será o dia e a pessimista que, por sua vez, já se prepara para o pior quando a luz do sol entra pela janela. O diário intimista apresenta suas experiências na montanha-russa da vida, narrando as oscilações entre os altos e baixos, com uma pitada de humor e sinceridade que fazem você se sentir praticamente como um amigo íntimo.
A autora se lança de cabeça em suas crises, medos e preocupações com a honestidade de quem não tem mais nada a perder (e que, talvez, já tenha perdido tantas coisas que só resta se entregar à sinceridade). O diário é como um bate-papo animado entre amigos, repleto de observações cômicas sobre as situações mais cotidianas que, por um ângulo diferente, podem se transformar em uma verdadeira tempestade emocional.
Entre os altos, temos momentos em que Marina parece a jovem super-heroína, capaz de conquistar o mundo, enquanto em outros, ela se sente mais como a versão triste do Homem Aranha, só que sem a habilidade de escalar paredes ou aquele super-único sentido para detectar problemas. Ela fala de relacionamentos, amizades e da luta de se aceitar e encontrar seu lugar no mundo. Spoiler: não é fácil, mas é incrivelmente relatable.
Marina traz reflexões profundas sobre sua condição, desmistificando o tabu em torno da bipolaridade com a leveza de quem está familiarizada com a dor, mas não a deixa dominar sua jornada. Ela é real, é crua e, ao mesmo tempo, busca ajudar e trazer esperança para quem enfrenta desafios semelhantes. E, acredite, tudo isso é recheado com um humor afiado que faz você se perguntar se ela é mesmo uma bipolar ou uma verdadeira comediante disfarçada.
No final das contas, Não sou uma só não é só um diário; é um manifesto sobre a aceitação e a complexidade da nossa existência. É um lembrete de que, entre os altos e baixos da vida, sempre podemos encontrar beleza - e humor - na bagunça. Portanto, se você quer dar boas risadas e também se emocionar com um relato que mostra que a vida, por mais complicada que seja, pode ser incrível (mesmo em seus momentos mais sombrios), este livro é propriamente indicador. E já aviso: prepare-se, porque talvez, ao final, você também se pareça um pouquinho com a Marina: não somos só um, somos todos um pouco doido.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.