Resumo de O bebê de Rosemary, de Ira Levin

Mergulhe na trama de O Bebê de Rosemary, onde a maternidade se transforma em um pesadelo envolvendo seitas e paranoia. Uma reflexão sobre o controle e a sociedade.

Ah, O bebê de Rosemary! Um clássico que nos ensina que, às vezes, a maternidade vem com um pouco mais de "emoção" do que o esperado. Prepare-se para uma história que envolve um casal à procura de uma vida comum, mas que acaba se metendo em um rolo que nem a melhor cartomante poderia prever.

A trama gira em torno de Rosemary Woodhouse, uma jovem mulher que se muda para um novo apartamento em Nova York com seu marido, Guy. Até aí, tudo normal, certo? Um casal sonhando com uma vida tranquila e, quem sabe, um bebezinho para chamar de seu. Mas, como qualquer filme de terror que se preze, a normalidade vai por água abaixo. A princípio, Rosemary parece viver o sonho de qualquer grávida: apoio do marido, uma nova casa e os vizinhos parecem bem legais. Mas, ah, se a gente soubesse o que está por vir...

Logo vemos que o casal se vê envolvido com os estranhos e excêntricos vizinhos, que têm uma certa fascinação pela gravidez de Rosemary. Esses vizinhos, que fazem parecer um grupo de iogues dos mais tranquilos, na verdade são uma seita satanista disfarçada de gente do bem. E, claro, eles têm olhos bem fixos no que Rosemary está cozinhando - ou melhor, no que está crescendo dentro dela. Spoiler: não é apenas um bebê!

Se você achou que a gestação de Rosemary seria tranquila, pense de novo. Ao longo da narrativa, a pobre mãe começa a desconfiar que algo está errado. As atitudes cada vez mais suspeitas de Guy (que aos poucos se mostra mais interessado em sua carreira do que no bem-estar da esposa) e as intervenções dos vizinhos levam Rosemary a um estado de paranoia. Sentimentos de isolamento e desespero dominam sua vida, culminando em uma cena que você, definitivamente, não esperava encontrar na seção de maternidade da livraria.

E então, chega a revelação. Spoiler alert! O que se esconde no berço não é simplesmente um bebê comum, mas sim uma criaturinha que faz o chassi de um demônio parecer uma suave variedade de pelúcia. Sim, isso mesmo! A história dá uma virada de 180 graus, mostrando que a maternidade pode ser um verdadeiro pesadelo quando se envolve com a magia negra.

Vamos falar sobre a crítica social que permeia a obra. O bebê de Rosemary não é apenas uma narrativa de terror psicológico recheada de elementos sobrenaturais, mas também uma análise do papel da mulher na sociedade e os estigmas que cercam a maternidade. A perda de controle sobre seu próprio corpo e as expectativas da sociedade são temas que ecoam por entre as páginas, enquanto Rosemary luta para recuperar sua autonomia em meio ao caos.

No final das contas, O bebê de Rosemary nos deixa uma pergunta angustiante: será que realmente conhecemos as pessoas ao nosso redor? Principalmente quando se trata de quem está do nosso lado em um dos momentos mais vulneráveis da vida? Afinal, nem todo mundo que parece bonzinho é tão legal assim... E, para os próximos pais, talvez seja bom checar o histórico dos vizinhos antes de fazer mudanças grandes na vida!

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.