Resumo de O Último Magnata, de Francis Scott Fitzgerald
Mergulhe na crítica de Fitzgerald a Hollywood em 'O Último Magnata'. Explore amor, ambição e a busca pela autenticidade na era do glamour.
domingo, 17 de novembro de 2024
Prepare-se para um mergulho na Hollywood da década de 1930, onde o glamour e o desespero dançam uma valsa estranha, num cenário repleto de sonhos e desilusões. O Último Magnata é a última obra de Francis Scott Fitzgerald, e, embora tenha ficado incompleta, nos apresenta uma narrativa tão rica que dá vontade de sair por aí usando óculos escuros e falando de maneira incisiva sobre a vida como se fôssemos personagens de filme.
A história gira em torno de Monroe Stahr, um magnata do cinema, que, em vez de ser apenas mais um rico exibido em Hollywood, é um verdadeiro artista que luta para produzir filmes de qualidade enquanto navega as discussões políticas e os jogos de poder que vão florescer na década seguinte. Ou seja, temos aqui um protagonista que é uma mistura de ícone do cinema e uma daquelas pessoas que você conhece e que sempre está com uma ideia nova, mas nunca entrega.
Assim como em uma boa trama hollywoodiana, o triângulo amoroso não fica de fora. Stahr se vê no meio de uma confusão entre o passado e o presente ao se interessar por Cecilia, uma moça que, por acaso, tem tudo a ver com seu falecido amor. Essa paixão não é só por ela, mas também pelo que ela representa: uma chance de se conectar novamente com algo que ficou perdido no tempo.
Ah, e não podemos esquecer da familia Stahr. O pai dele, um verdadeiro espécime dos que acreditam que herança é tudo, não vai deixar barato essa nova relação, e começa a fazer aquele jogo de empurra-empurra emocional com a influência financeira que, convenhamos, perpassa toda a narrativa. Em resumo, temos amor, ambição e, claro, a eterna luta entre o que é "arte" e "comercial", a eterna museologia do cinema.
Os diálogos são afiados e recheados de ironias que fazem você rir e chorar ao mesmo tempo (não, não estou exagerando!). Fitzgerald faz com que você se pergunte: "O que é ser realmente feliz?" e "Por que ainda não aprendi a fazer pipoca como os profissionais?" A obra, mesmo incompleta, aponta para a tragédia da vida: quem tem dinheiro e fama, muitas vezes, não tem felicidade.
Agora, para os interessados em spoilers... O desfecho da obra acaba sendo um enigma que Fitzgerald, infelizmente, não teve tempo de resolver. O que acontece com Stahr e sua amada? Siga seus instintos e não comprometa seu futuro com o que poderia ter sido. Mas uma coisa é certa: o sonho de Hollywood nunca morre, ele só muda de forma - assim como a roupa de um ator nos bastidores!
E assim, O Último Magnata se revela como uma crítica brilhante(ou uma sarcástica ode) ao mundo do cinema e ao mesmo tempo, um retrato da luta pela autenticidade em meio ao caos da superficialidade. Então, se você ainda não se convenceu a dar uma lida, você pode acabar se tornando um verdadeiro magnata da falta de cultura. E isso, definitivamente, não é algo que ninguém quer para a sua vida!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.