Resumo de Turismo, cultura e desenvolvimento, de Maria Dilma Simões Brasileiro
Mergulhe no fascinante mundo do turismo e sua relação com a cultura e desenvolvimento. Entenda como viagens podem ser sustentáveis e enriquecedoras.
domingo, 17 de novembro de 2024
Ah, o turismo! Esse belo convite para conhecer o mundo enquanto se consome uma caipirinha no all inclusive e se tira selfies em frente a monumentos históricos. Em "Turismo, cultura e desenvolvimento", a autora Maria Dilma Simões Brasileiro desbrava os meandros desse universo fascinante, onde a cultura se mistura ao desenvolvimento de uma maneira que poderia ser uma novela da Globo, mas com menos drama e mais planejamento.
Começando pelo que ela chama de "turismo cultural", brasileiro, que a gente sabe, é uma guerra entre a produção cultural e a turisticidade. Mas o que é isso? Sabe aquele momento em que você vai a uma cidade cheia de historiadores locais e, por pura falta de jeito, decide tirar uma foto mostrando a torre torta em vez da bela catedral? Exatamente. Maria desvenda como o turismo impacta essa cultura e vice-versa, numa dança de gato e rato digna de um reality show de celebridades.
O livro também explora como o turismo pode ser um baita motor de desenvolvimento. A autora mostra que, quando bem planejado, pode deixar os números da economia tão felizes que dariam para fazer um "feat" com a música da Anitta. O conceito de "turismo sustentável" fica em destaque, e Maria se preocupa em mostrar que é possível fazer turismo sem matar a natureza, ao contrário do que muitos de nós fazemos ao esquecer de tirar o lixo da praia.
Além disso, um dos grandes temas abordados é a forma como as comunidades locais são afetadas. E aqui, minha gente, vem o dilema: será que o turismo enriquece as comunidades ou só traz um "ricão" de fora que quer levar tudo embora? Maria lança luz sobre a importância de envolver os locais no processo e como eles podem se beneficiar diretamente, como se tivessem ganho um prêmio na loteria.
É evidente que a cultura é um dos pilares desse desenvolvimento, e a autora faz uma crítica contundente sobre como a homogeneização cultural pode anular as especificidades locais. Ou seja, se todo lugar se transformar em uma versão "fast food" do que já existe, não teremos mais aquela "experiência única", que mais parece uma mentira contada por quem vende pacotes turísticos.
A obra também menciona a contribuição do turismo para a preservação cultural através da valorização de tradições. Muito bem, Maria! A autora nos empurra para pensar em como as festas tradicionais podem ter um valor altamente turístico, e aqui já imagino uma batucada animada em cima disso.
Como não poderia faltar, temos também reflexões sobre as políticas públicas que cercam o turismo. Aqui, Maria sugere que o planejamento deve ser mais estratégico que o nosso planejamento de férias para Bali, que normalmente envolve mais indecisões do que escolhas assertivas. O desenvolvimento efetivo exige que todos os stakeholders (sim, aprendi esse termo) estejam na dança, desde o governo até os guias turísticos, passando pelas comunidades locais.
No final deve vir a mensagem de que o turismo é tanto um campo de batalha quanto uma plataforma de oportunidades. Portanto, meus amigos, se você quer saber como viajar para a cultura enquanto dá aquela forcinha para o desenvolvimento, este livro é uma leitura obrigatória.
Spoiler se você quiser saber: o livro termina com uma chamada à ação: é hora de fazer turismo com responsabilidade, pois, no final das contas, viajar é ótimo, mas isso não precisa vir acompanhado de um "desastre cultural", certo? E assim, nos vejamos na próxima viagem, cuidando daquele cantinho especial em que estamos!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.