Resumo de O som e a fúria, de William Faulkner

Mergulhe na complexa narrativa de O Som e a Fúria de Faulkner. Entenda a desintegração da família Compson e suas trágicas consequências.

Se você achou que entender a família Compson em O som e a fúria de William Faulkner seria fácil, prepare-se para desconstruir essa ideia na mesma proporção que uma competição entre pessoas tentando montar um quebra-cabeça de mil peças, enquanto um furacão sopra na sua cara. Esse livro é uma verdadeira montanha-russa narrativa. Então, aperte os cintos, e que comecem os jogos!

A história se passa em Yoknapatawpha County, uma cidade fictícia no sul dos Estados Unidos, e giramos em torno da decadência da família Compson, que nem de longe era sinônimo de felicidade ou harmonia. Na verdade, a única coisa que não falta por lá são tragédias!

A narrativa começa com o ponto de vista de Benjy, o irmão mais novo, que possui um retardamento mental. E como ele não tem a mínima noção de linearidade temporal, o que significa que aqui passado, presente e futuro são misturados numa performance digna de um espetáculo de vanguarda que ninguém pediu para assistir. O que se segue é uma série de flashbacks que nos mostram a vida da família, suas desavenças e a perda do status que outrora ostentavam. Benjy é aquele tipo de personagem que, se você não prestar atenção, vai te deixar completamente confuso.

Depois, temos Quentin, o irmão que vive atormentado pelo pecado da irmã Caddy (que, aliás, é uma peça central nessa peça de quebra-cabeça). O jovem tenta lidar com suas próprias neuroses em um ato dramático que, se tivesse trilha sonora, seria algo do tipo "fuga em desespero". Spoiler: ele não sobrevive a essa pressão. Através do seu ponto de vista, o leitor se depara com uma fraqueza que ressoa como um eco de gritos em um dia nublado.

Em seguida, vem o turno de Jason, o irmão que mais parece ter saído de um reality show onde venceu o prêmio de "Cruz Credo, que Gente Falsa". Ele é o vilão da história, praticando todas as ações moralmente duvidosas que alguém da sua estatura pode causar. Mesquinho e amargo, Jason é um dos maiores responsáveis pela derrocada da família. A relação dele com a sobrinha Miss Quentin, a rebelde da vez, agrega uma dose extra de drama e, talvez, um toque de tragédia grega.

E por fim, mas não menos importante, chegamos ao clímax da narrativa: Caddy, a âncora emocional de todos os homens da família. A moça é a metáfora do que ficou perdido e, ao mesmo tempo, a razão pela qual tudo desmoronou. Seu casamento e suas escolhas pessoais se tornam o centro do universo caótico da família Compson, levando a um desfecho que, adivinha, não é doce como um cupcake. Na verdade, é mais próximo de uma barra de chocolate amarga e derretida esquecida no fundo da bolsa.

Em suma, O som e a fúria é uma obra que explora a desintegração da família, com Faulkner nos lançando em um mar de sentimentos e experiências. É uma história que requer atenção e paciência como se estivéssemos tentando entender as estranhezas de um amigo que acaba de voltar de uma viagem a um lugar muito mais complicado do que ele deveria ter ido.

Mas antes de você se perder completamente, respire fundo! Isso é apenas uma amostra do que esse bicho-papão literário pode oferecer. E sim, há muitos mais detalhes intrigantes e reviravoltas, mas aqui vamos parar antes de você começar a questionar suas escolhas de leitura. Boa sorte se você se aventurar, e que a força esteja contigo!

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.