Resumo de Filosofia da Crise Ecológica. Conferências Moscovitas, de Vittorio Hosle

Reflexões profundas sobre a crise ecológica e responsabilidade humana. Entenda o impacto social e ambiental em Filosofia da Crise Ecológica, de Vittorio Hosle.

Se você acha que a crise ecológica é apenas uma questão de separar o lixo entre orgânico e reciclável, é melhor dar uma chance ao Filosofia da Crise Ecológica. Conferências Moscovitas. O autor, Vittorio Hosle, leva a gente a uma viagem filosófica bem reflexiva, sem deixar de lado aquele pitada de provocação que só a filosofia consegue proporcionar. Se prepare, porque ele quer que a gente pense! E se você não gosta de pensar, pode ser que esse livro não seja sua praia.

Hosle, com seu jeitão de quem realmente se importa com o planeta (e não, não é só aquela preocupação superficial de postar fotos de plantas no Instagram), discute essa belezura chamada crise ecológica e propõe que essa crise não é só uma questão ambiental, mas também uma questão de saber como estamos vivendo, convivendo e, principalmente, consumindo. Vamos dar tchauzinho para a ideia de que a natureza é só um fundo de tela para nossas vidas corridas e estressantes!

O autor traz à tona a enorme responsabilidade humana na degradação ambiental, e faz isso através de suas conferências em Moscovo, onde os entusiastas da filosofia se reuniam. Ele questiona as nossas práticas: "Por que consumimos do jeito que consumimos?" e "Será que o nosso modo de vida é realmente sustentável ou só uma bela maquiagem?". Chega a dar a impressão de que ele está tirando uma selfie bem ao lado do caos ecológico, com o olhar sério e questionador.

Um dos pontos altos do livro é o chamado para a reflexão sobre a ética ambiental. Hosle nos desafia a repensar nosso lugar na cadeia alimentar do mundo moderno e a perceber que a crise ecológica é um reflexo das crises sociais e econômicas que se cruzam com a nossa forma de ver a vida. E sim, ele deve ter deixado alguns filósofos antigos se revirando em suas tumbas com seus argumentos bem colocados!

Além de discutir a relação entre homem e natureza, Hosle também nos apresenta o conceito de sabedoria ecológica, aquela que vem da compreensão profunda de que tudo está interligado. Ele não está pedindo para você sudar em uma horta, mas sim para que você repense suas escolhas diárias, desde o que come até como se locomove, passando pelos produtos que consome. Cada escolha é uma derrapada capaz de deixar a natureza capotando, ou uma direção certeira rumo à sustentabilidade. Spoiler: aquelas sacolas de plástico que você não quer abrir mão podem causar mais estragos do que você imagina!

Ao longo das páginas, Hosle também faz um paralelo entre a crise ambiental e questões como a justiça social, mostrando que o impacto da degradação ambiental não afeta a todos da mesma forma. Spoiler II: os mais pobres são sempre os que mais sentem as consequências. A desigualdade é real, e a crise ecológica vem para escancarar isso de forma brutal. Para ele, a economia pode e deve ser reformulada para incluir essas considerações.

No final das contas, Filosofia da Crise Ecológica não é apenas um livro para quem quer entender a questão ambiental, mas sim um convite para mudar o olhar sobre a vida, o mundo e nosso papel como protagonistas (ou coadjuvantes indesejados) dessa história. Podemos até não ter todas as respostas, mas, pelo menos, podemos começar a fazer as perguntas certas.

Se você está a fim de refletir sobre isso tudo e não tem medo de algumas verdades incômodas, esse livro pode ser um bom start. Agora, se você preferir ficar na sua zona de conforto, é melhor continuar a fazer o que os influenciadores fazem: ignorar o "recicle" e seguir de olho nas últimas tendências da moda sustentável (sem entender nada, é claro). Afinal, se a gente não pensar, ficamos na sombra das árvores, mas sem perceber que elas também estão morrendo.

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.