Resumo de Vó, para de fotografar!, de Ilan Brenman
Mergulhe na divertida relação entre um neto e sua avó obcecada por fotos em 'Vó, para de fotografar!' e descubra como cada clique é uma forma de amor.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você achava que só tinha uma sogra chata, é porque ainda não conheceu a Vó do livro "Vó, para de fotografar!" de Ilan Brenman. Na verdade, a Vó é a versão exagerada de qualquer avó que você possa imaginar: um amor que beira a possessividade e um talento para registrar cada milésimo do dia de seus netos, como se estivesse num reality show ao vivo (com a diferença que a câmera não é uma GoPro, mas sim uma máquina que aparenta ter sido usada na Guerra!).
A história gira em torno da angustiante vida do neto, que já não sabe mais se vai às festas da escola ou se está apenas desfilando como modelo da Vó. Sim, porque para essa avó, todo momento é uma ocasião perfeita para uma foto! Desde a hora do lanche - onde uma simples bolacha vira uma obra de arte com ângulo fotográfico ideal - até o momento de tirar o cochilo, sob a supervisão da Vó, que não descansa enquanto não conseguir o clique perfeito.
O neto, que definitivamente não foi preparado para tal terrorismo fotográfico, se vê em uma incessante batalha para convencer a Vó a guardar a máquina que, pelo que parece, é uma extensão do seu próprio corpo. Ele tenta argumentar, com todo o peso da experiência de um garoto que conhece os riscos de ser o centro das atenções, mas a Vó é implacável. É uma comédia de erros começando na linha de frente da saúde mental do pobre menino.
Mas, para nossa surpresa (spoiler alert!), à medida que a história avança, o neto começa a perceber que, talvez, as fotos da Vó sejam mais do que apenas um registro irritante da sua vida cotidiana. Elas são, na verdade, uma forma de amor, um jeito de segurar esses momentos fugazes que se esvaem mais rápido que o café da manhã em um domingo. E, no fundo, cada clique é uma tentativa de eternizar cada riso, cada olhar e cada embaraço. Quem sabe, no futuro, essas fotos até se tornem a prova de que ele realmente fez algo da vida e não apenas ficou trancado jogando vídeo game!
Ao longo das 32 páginas, Ilan Brenman traz uma reflexão divertida sobre como a relação entre avós e netos pode ser delicada (e muitas vezes embaraçosa). É um convite a valorizar os pequenos momentos - mesmo aqueles que a gente gostaria de ver apagados do Instagram. No final, a história é um lembrete de que, apesar do desconforto que a Vó pode causar, ela está ali, na sua melhor forma de amor, com a câmera sempre pronta para capturar as memórias da família. Afinal, quando se trata de avós e suas câmeras, a única coisa que podem tirar é a nossa paciência, mas, no fundo, também é uma forma de nos mostrar que eles se importam.
Portanto, da próxima vez que a Vó sacar a câmera, talvez seja melhor parar, sorrir e pensar: "Vai que um dia isso tudo vira história para contar?" Porque, como em toda boa comédia familiar, o que importa são os laços que se formam - e as fotos ou não, elas sempre estarão ali para nos lembrar que cada momento vale a pena!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.