Resumo de Elegias de Duíno, de Rainer Maria Rilke
Mergulhe nas reflexões profundas de Rainer Maria Rilke em 'Elegias de Duíno'. Uma obra-prima que questiona a vida e a morte com poesia e emoção.
domingo, 17 de novembro de 2024
Ah, Elegias de Duíno, a obra-prima de Rainer Maria Rilke! Um livro que é quase uma conversa entre o poeta e a existência. E quando eu digo "conversa", eu quero dizer um monólogo dramático e melancólico, recheado de reflexões profundas sobre a vida, a morte, e tudo que existe entre um café e uma tragédia consumada. Prepare-se, porque aqui vamos nós!
Primeiramente, as elegias são um mix de lamento e beleza. Rilke nos apresenta muitas questões existenciais que talvez você tenha sentado no sofá pensando após uma noite com o coração partido - ou numa festinha da sua avó, quem sou eu para julgar? O poeta nos fornece lições sobre a fragilidade da vida e a inevitabilidade da morte, como se ele estivesse sussurrando: "Ei, você está mesmo seguro do que quer?"
A primeira elegia, por exemplo, é como um tapa na cara de quem não quer encarar que, sim, todos nós vamos morrer. É tudo muito melancólico, com Rilke questionando como é viver quando tudo ao nosso redor é tão temporário. E, claro, como todo bom affaire passional, ele se vê impelido a nos falar sobre a necessidade de amar e deixar-se amar, mesmo que isso traga dor. Ah, os amores que machucam! Rilke está nele, aplaudindo as pessoas que se jogam de cabeça, mas também alertando sobre o retorno para a superfície.
As elegias seguintes vão se aprofundando em temas como a solidão, a busca pelo sentido e o silêncio. Sim, é isso mesmo: silêncio! O bom e velho silêncio que nos faz ouvir nossos próprios pensamentos (ou obsessões). Em sua segunda elegia, ele dá uma olhada no trágico e nas limitações da vida humana ao nos colocar em contato com os anjos. Porque quem melhor para questionar a vida do que aqueles que estão nas alturas, certo?
Spoiler alert! Vá se acostumando com a ideia de que Rilke não economiza na depuração poética. Cada elegia é um mini mundo de dores e delírios. Na quinta elegia, a ideia do amor é apresentada como algo que não apenas exalta, mas também destrói. Essa tensão entre a construção e a destruição é um tema super presente, então prepare-se para trocas Francesas com a própria existência.
À medida que você avança nas elegias, a figura do homem em luta constante por significado prevalece. E, adivinha? Essa busca incessante é tão exaustiva quanto uma maratona. Rilke nos prepara um prato cheio com temas como a transitoriedade da arte e a busca pela verdade, tudo isso regado a uma pitada de melancolia que nos faz sentir como se estivéssemos de ressaca emocional.
Parece que em algumas partes do texto, o próprio Rilke dá uma de filósofo, refletindo sobre a relação entre a vida e a morte como se fossem amigos que se odeiam, mas que estão sempre juntos. Ele nos convida a apreciar a beleza do efêmero e a entender que, sim, a vida é um espetáculo, mas com certeza não é um show de variedades. É uma catástrofe apaixonante e poética, talvez um pouco semelhante a sua última reunião de família.
Então, ao final das Elegias de Duíno, você pode não sair com todas as respostas, mas com a certeza de que a poesia, essa senhora intrigante, sempre estará lá para te oferecer um copinho de sabedoria disfarçado de dor. Rilke nos ensina a abraçar a incerteza e a encontrar beleza até nas experiências mais sombrias. Também te faz perguntar: "Quando foi que eu comecei a me sentir tão profundo?" Spoiler: foi durante a leitura deste livro!
E assim, Elegias de Duíno é Rilke num prato cheio de emoções, filosofias e, claro, elegias. Uma verdadeira viagem pela alma humana, que você com certeza vai querer revisitar - quando precisar de um momento de reflexão ou de uma boa dose de drama.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.