Resumo de O Mercador de Veneza, de William Shakespeare

Embarque na trama de O Mercador de Veneza, onde amor e dinheiro colidem, e descubra a complexidade de Shylock e Portia em uma peça recheada de ironia.

Se você achava que o Drama e a Comédia estavam em lados opostos do universo literário, é porque nunca deu uma passada em Veneza com O Mercador de Veneza, de William Shakespeare. Este (des)encontro entre amor e moeda nos apresenta um dos personagens mais memoráveis da literatura: Shylock, um judeu que não apenas empresta dinheiro, mas também tem uma reclamação que vai fazer você pensar duas vezes antes de pedir um empréstimo. Spoiler: ele quer uma libra de carne como garantia!

A trama gira em torno de Antonio, o mercador do título, que é mais pobre do que parece, já que investe tudo na maré de comércios e, adivinha, não tem grana. Para ajudar seu amigo Bassanio, que é um verdadeiro Romeo falido em busca de um dote, Antonio concorda em fazer um empréstimo com o rabugento Shylock. O problema? Se Antonio não conseguir pagar a dívida, Shylock quer a tal libra de carne - isso mesmo, aposto que você achou que isso era uma metáfora para o amor não correspondido!

Mergulhando na galeria dos personagens, encontramos Portia, a heróica herdeira que, para sair do casamento arranjado, decidiu ser mais esperta que o próprio Shylock. Disfarçada de advogado, ela acaba envolvida em um embate jurídico que vai fazer seu coração acelerar mais do que uma maratona em Veneza! Ela se junta a Nerissa, sua fiel escudeira, e juntas elas vão sacudir a poeira e mudar o jogo.

Enquanto isso, os machistas da época estão tentando roubar a cena na corte, porém, Portia vai fazer com que eles se sintam menores do que uma mosca em um palácio. Spoiler alert: fica a dica de que quem impor as regras nem sempre sai vitorioso no final.

Mas, pera! O que seria de uma boa dramaturgia sem um pouco de drama? Shylock, o vilão que no fundo só queria ser visto e respeitado, acaba se tornando a vítima de sua própria armadilha. É uma guerra fria entre banqueiros, corte e tradições, que nos faz perguntar: até onde você iria por dinheiro? Ou por amor? Ou então, por amor ao dinheiro?!

E enquanto Antonio tenta se sair da peleja, a mensagem de tolerância e um tanto de ironia fica bem clara: os preconceitos e a busca por justiça nem sempre se alinham. E, como todo bom Shakespeare, o final é aquele misto de risos e lágrimas, com direito a reconciliações, casamentos e um sorrisinho no canto da boca ao vermos a genialidade da peça.

Eis que O Mercador de Veneza nos mostra que a vida é um verdadeiro espetáculo - às vezes trágico, às vezes cômico, mas sempre cheio de reviravoltas. Prepare-se para uma viagem aos confins dos desentendimentos humanos, com um toque de romance e um bocado de sarcasmo, porque quem diria que o mundo dos negócios poderia ser tão cheio de intrigas? Shakespeare, meu amigo, suas peças deixam qualquer mercador feliz e triste ao mesmo tempo!

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.