Resumo de O Noviço, de Martins Pena

Mergulhe na comédia de costumes de O Noviço, de Martins Pena, onde amor e confusões se entrelaçam na juventude do protagonista José.

Prepare-se para uma comédia de costumes que atravessa os séculos! O Noviço, obra do dramaturgo brasileiro Martins Pena, é uma verdadeira aula de como se fazer rir (ou chorar, dependendo da sua sensibilidade) através dos conflitos amorosos e sociais do século XIX. Em formato de peça teatral, a história gira em torno de um jovem que, ao invés de se dedicar aos estudos e à vida séria, decide se envolver em um verdadeiro emaranhado de confusões e mal-entendidos.

Vamos direto ao ponto: nosso protagonista é o noviço José, que, deslumbrado por um mundo cheio de certezas que não são suas, resolve ser um estudante de teologia e, claro, conquistar o coração da bela Rosa. Porém, vamos combinar, não é exatamente a noiva perfeita, não é mesmo? Rosa é tão decidida quanto o barro em uma poça, e parece que o amor dela vai longe, enquanto a inteligência de José é, digamos, mais curta que a fila do pão numa padaria no domingo.

O que acontece a seguir? José é para lá de lerdo e se mete em uma série de situações que dariam um ótimo roteiro de comédia pastelão! Em um dos momentos de pura genialidade cômica, ele tenta criar uma aura de "homem sério e decidido", mas acaba se mostrando apenas um noviço - e não do tipo que se adapta bem à vida clerical, mas sim aquele que tropeça nos próprios pés e se enrola nas saias das donzelas.

Spoiler alert: o que gera as risadas não são apenas os desvarios do protagonista, mas também os planos mirabolantes do "poderoso" Sérgio, um amigo que tem mais ideias do que juízo, e que acaba impulsionando a trama com suas armadilhas e romances canhestros. Entre juras de amor, discussões com os pais, e planos que mais pareciam ideia de quem bebeu demais na festa de São João, José vai rebolando em meio ao labirinto de seus próprios devaneios.

Além disso, a peça faz uma crítica social bem-humorada sobre a hipocrisia da sociedade daquela época, onde o orgulho e a aparência estavam sempre em primeiro lugar. Aqueles que se acham os "senhores do saber" acabam por se mostrar apenas bobos da corte, e isso, posso garantir, vale uma boa gargalhada!

No final das contas, o que Martins Pena nos entrega é uma obra magistral - que nos ensina que, muitas vezes, as melhores lições vêm com uma pitada de comédia e um bom toque de drama. E, por favor, não se esqueça de chamar um noviço na vida real, porque, se José é uma representação da juventude, ele também é um ótimo lembrete de que o amor e a sabedoria nem sempre andam de mãos dadas.

Portanto, apenas lembre-se: se um dia você for tentar conquistar alguém, talvez seja melhor optar pelo bom e velho "ser você mesmo", ao invés de se tornar o próximo José, tropicando na vida e nas saias das donzelas. Afinal, já basta o trabalho do pobre Martins!

E é assim que termina nossa divertida jornada por O Noviço. Que venha a próxima comédia!

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.