Resumo de Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis

Explore a visão cômica da vida e da morte em 'Memórias Póstumas de Brás Cubas', de Machado de Assis. Uma reflexão hilariante sobre a sociedade.

Se você já pensou que a morte é o fim, Brás Cubas, o protagonista de _Memórias Póstumas de Brás Cubas_, vai te mostrar que a vida após a morte pode ser pelo menos... cômica! Publicado por Machado de Assis, esse clássico da literatura brasileira derruba as fronteiras entre vida e morte, e nos apresenta um narrador nada convencional: um homem que decidiu contar sua história do além-túmulo, porque, claro, quem melhor do que um morto para observar tudo com um olhar crítico e irônico?

Logo de cara, Brás Cubas nos apresenta sua condição de defunto e, em um tom debochado, comenta sobre suas memórias e frustrações, como se estivesse dando uma volta por sua própria vida. Ele começa do princípio, na sua infância em uma família rica e enrolada em conveniências. Adorando a frase "Eu não sou o autor", ele já avisa que não vai seguir o script esperado. A vida é um teatro, e ele é o espectador que pode fazer comentários sarcásticos sem ser interrompido!

Ao longo da narrativa, o nosso protagonista vai apresentando uma série de personagens excêntricos que cruzam seu caminho e, com eles, situações absurdas. Temos a sua grande paixão, _Marcela_, que o despreza, o que não impede Brás de se debulhar em lágrimas até o ponto de se questionar se a vida não deveria ter um manual de instrução. E claro, ninguém pode esquecer do seu amigo _Quincas Borba_, que tem a fabulosa filosofia do "Humanitas", que nos sugere que somos todos seres humanos, sim, mas ainda assim, podemos ser bastante egoístas.

Spoiler alert! Mais pra frente, Brás Cubas traça paralelos entre sua vida e a morte, desnudando a hipocrisia da sociedade da época. E como se não bastasse, ele também é um fanfarrão no que tange a suas conquistas amorosas. Ele se vê como um romântico, mas no fundo só é mais um homem em busca de um propósito. Afinal, quem não gostaria de ter o poder de rir da própria desgraça, não é verdade?

Machado de Assis aproveita para satirizar a classe média e a burguesa do século XIX, e Brás se torna uma espécie de desportista do desencanto social. Ele questiona valores como o amor, a ambição e até mesmo a própria morte. Ao final (ou melhor, no meio do livro, porque quem disse que a morte é o fim?), Brás nos deixou uma reflexão: a vida é recheada de incoerências, e a melhor maneira de lidar com elas é com um sorriso cético e a certeza de que está tudo bem.

E assim, encerramos essa viagem ao mundo das _Memórias Póstumas de Brás Cubas_, onde o realismo e o surrealismo dançam um tango divertido, enquanto o autor nos ensina a rir no meio das tragédias da vida - e da morte! Se você não leu ainda, pode dar uma chance a essa leitura única e divertida, porque convenhamos, quem não gostaria de aprender com as memórias de um morto?

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.