Resumo de O que é fascismo?: E outros ensaios, de George Orwell
Explore os ensaios de Orwell sobre o fascismo e suas reflexões sobre política e autoritarismo que continuam atuais. Uma leitura provocadora!
domingo, 17 de novembro de 2024
Ah, George Orwell, o autor que nos trouxe o amor incondicional na forma de uma distopia e uma ou outra reflexão filosófica que, caso você não tenha lido, deu muito pano pra manga! Em O que é fascismo?: E outros ensaios, Orwell não se coíbe de usar o seu estilo mordaz para dissecar as mazelas políticas da sua época - e, pasme, da nossa também! Sim, parece que 1984 não foi apenas uma previsão, mas um ciclo infinito de "vamos lá, de novo".
Nessa coletânea de ensaios, o autor quer salvar a sua e a nossa sanidade, esclarecendo o conceito de fascismo e suas nuances, como se estivesse preparando um manual de sobrevivência para evitar discursos de ódio disfarçados de ideais nobres (sabe como é, mais vale prevenir que remediar). Aqui vamos nós:
Orwell começa definindo o que seria essa tal coisa chamada fascismo. Para ele, é como aquele amigo chato que vai na sua festa e, em vez de dançar, começa a bater no peito e gritar. Em resumo, o fascismo é uma ideologia autoritária e nacionalista que adora cercear direitos e mais direitos, e que, se pudesse, teria um mural gigante só com os rostos dos seus pacatos e admirados líderes. Spoiler alert: não é exatamente o que a maioria das pessoas considera uma boa ideia.
Em um dos ensaios, ele tece críticas sutis e, pasme, bastante pertinentes sobre o papel da propaganda e da linguagem política. Sabe aquele joguinho de palavras que alguns políticos usam? Pois é, Orwell já estava de olho lá atrás. Ele fala dos eufemismos que tornam as barbaridades um pouco mais palatáveis. Imagine tentar vender uma limonada azeda dizendo que "apresenta um sabor alternativo e ousado"! Aí reside o verdadeiro perigo.
Outro ponto interessante é a relação do fascismo com a guerra. Orwell não poderia deixar de lado o fato de que, na corrida armamentista, não sobra muito espaço para a compaixão. Para ele, a guerra e o fascismo andam de braços dados, como duas crianças travessas que adoram brincar de "destruição em massa". Se você acha que isso é uma brincadeira de mau gosto, adivinhe: Orwell não estava brincando e nem estava errado.
E não podemos esquecer da parte mais crítica do autor, onde ele analisa o papel do intelectual moderno. Com uma dose de sarcasmo, ele descreve como alguns "fertilizantes" da educação geram ideias que mais parecem ervas daninhas. Nada como ver a sua genialidade se desfazer em prol de ideais que fazem os cabelos dos bem-intencionados parecerem mais grisalhos.
A obra também se debruça sobre outras questões políticas e sociais pertinentes, sempre com aquele toque de ironia que faz você rir e chorar ao mesmo tempo. Afinal, quem disse que a realidade não pode ser uma comédia dramática?
Orwell, com seu olhar crítico e sua prosa afiada, nos faz querer discutir política no café da manhã. É um tipo de leitura que faz você ficar pensando se o mundo não estaria um pouco melhor se mais gente tivesse lido O que é fascismo?. No fim, a verdade é que, mesmo que o autor discorra sobre regimes opressivos, a verdadeira essência de seu trabalho está em nos fazer refletir sobre os nossos próprios atos nas escolhas diárias.
Potencial spoiler: não há soluções simples, e, assim como na vida real, a luta contra as sombras do autoritarismo é longa e cansativa. Então, prepare-se, pois o que começa como uma pequena leitura pode te levar a questionar até aquela tradição da tia avó que ninguém mais aguenta. É, meus amigos, vivemos numa eterna luta contra o fascismo e a burrice - um ensaio por vez!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.