Resumo de O beijo na nuca, de Dalton Trevisan
Viaje pelas ironias e nuances de O beijo na nuca, de Dalton Trevisan, e descubra como o amor pode ser uma comédia romântica cheia de surpresas.
domingo, 17 de novembro de 2024
Ah, O beijo na nuca, uma obra que mais parece um passeio por um parque de diversões da mente, escrita pelo mestre das entrelinhas, Dalton Trevisan. Aqui, os leitores são convidados a adentrar um universo repleto de nuances, onde as relações humanas são dissecadas com uma pitada de ironia e aquele toque de sarcasmo que só o autor sabe dar. Vamos lá!
A história gira em torno de um personagem que, pasmem, não tem nome. Isso mesmo, leitor! Um protagonista sem nome é o que dá aquele clima de "se vira nos 30" e nos faz pensar se ele é você, seu vizinho ou o cara que trouxe o entregador de pizza. Ele é apaixonado por uma mulher que, adivinhem, também não tem nome. Porque, por que não? O que importa aqui é a essência do amor em sua forma mais pura e... estranha.
A narrativa é pontuada por diálogos curtos e uma prosa que vai e volta, exatamente como um gato que decidiu que a mesa é um ótimo lugar para dormir. Em meio a reflexões sobre a vida, o amor e o cotidiano, o leitor encontra-se em uma espiral de pensamentos que vão desde "por que estou lendo isso?" até "eu sou esse cara!".
O famoso "beijo na nuca" é, na verdade, um símbolo da fragilidade e da intensidade de um amor que não se concretiza. O personagem principal vive situações constrangedoras e inusitadas que colocam em xeque suas expectativas. O amor dele é uma montanha-russa cheia de altos e baixos. Ele se lança em uma relação repleta de nuances e, como qualquer um que está apaixonado, passa por momentos de dúvida, ciúmes e aquela vontade irresistível de derrubar o celular ao saber que ela não respondeu a mensagem.
Existem vários encontros e desencontros, todos muito bem construídos por Dalton, que tem o dom de deixar tudo mais intrigante do que um episódio de reality show. O tom cômico da trama surge não só nas situações, mas principalmente nas reflexões que os personagens fazem sobre tudo e todos. As cenas se desenrolam como um filme que não tem pressa de chegar ao final - e olha que o final é a parte mais polêmica (spoiler: não me peça para te contar! A magia está em descobrir).
É interessante notar como os diálogos são néticos e rápidos, quase como troca de mensagens no WhatsApp - só que sem os emojis. A maneira como Trevisan captura a essência do amor contemporâneo, desde as textões desnecessários até os dramas do dia a dia, é algo que nos faz sorrir e até se identificar (afinal, quem nunca se sentiu um pouco perdido nesse mar de relacionamentos doidos?).
Por fim, O beijo na nuca é um convite a refletir sobre a própria vida e, claro, a sua própria história de amor. O que fica é um gosto agridoce na boca e a sensação de que a vida é uma grande comédia romântica, mas com um roteiro escrito por um autor que adora deixar os personagens se debatendo em suas dúvidas. Agora, pegue essa história e melhor ainda, leia!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.