Resumo de A Farmácia de Platão, de Jacques Derrida
Mergulhe na análise de Jacques Derrida em A Farmácia de Platão, onde escrita e fala se entrelaçam em uma reflexão filosófica fascinante.
domingo, 17 de novembro de 2024
Prepare-se para uma viagem tumultuada pela mente de um dos filósofos mais complexos da história: Jacques Derrida. Nesta obra, A Farmácia de Platão, o grande pensador nos leva a um passeio pelas veredas tortuosas do texto platônico "Fedro" - e, acreditem, as coisas ficam bem interessantes!
Derrida começa a sua elucubração falando sobre como a escrita pode ser uma"farmácia". Isso mesmo! Em vez de ser apenas um lugar de remédios, a farmácia também abriga venenos e outros ingredientes secretos. A pergunta que fica é: a escrita é uma cura ou uma doença? E Platão, que pensava a escrita como uma forma de enganação, tem um ataque em qualquer esquina desse debate. A ironia não fica de fora, e o autor faz questão de mostrar como as ideias de Platão podem ser, na melhor das hipóteses, um tanto contraditórias - ou seja, Platão poderia bem ser o primeiro youtuber a desmentir a própria teoria.
Enquanto Derrida vai desenrolando essa trama, ele se depara com as nuances do que é "falado" versus "escrito". Platão tinha essa quedinha pela oralidade, mas Derrida não deixaria passar impune a chance de criticar essa escolha. Para ele, a escrita tem seu valor e sua potência, desafiando o poder da fala. É como se ele estivesse colocando Platão em uma sessão de terapia: "Vamooos, me diga de seus traumas.".
E aí vem a espetacular reviravolta: a farmácia de Platão não é apenas um canto onde se misturam remédios e venenos. É também um lugar do entre, do que é entre a escritura e a fala. E sim, é tudo muito complicado! Um verdadeiro game de xadrez filosófico.
Derrida faz um verdadeiro plágio na própria obra de Platão, pegando trechos e se apropriando deles para trazer novas interpretações, como um DJ remixando uma velha balada. Isso pode deixar alguns puristas com coceira, mas os fãs de Derrida gritam "brilhante!" enquanto acenam bandeirinhas em apoio ao mestre da desconstrução.
Ao final, há uma reflexão sobre o poder da linguagem: sabemos que as palavras podem curar, mas também podem ferir. Um conceito que qualquer pessoa que já trocou mensagens por WhatsApp pode confirmar, especialmente quando se está naquelas discussões acaloradas. Spoiler alert: a farmácia de Platão, no fundo, é uma metáfora sobre tudo isso. Então, se você pular diretamente para a última página em busca de respostas, pode se decepcionar... de forma bastante dramática.
Se você está se perguntando se vale a pena enfrentar a densidade do texto derridiano, lembre-se: é uma farmácia, e o receituário está lá, aguardando aqueles dispostos a tomar o remédio! Então prepare-se para um bom labirinto de ideias, onde a escrita ferve e Platão provavelmente se reviraria no túmulo.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.