Resumo de Terceiro Setor e Questão Social: crítica ao padrão emergente de intervenção social, de Carlos Montaño
Entenda a crítica de Carlos Montaño sobre o Terceiro Setor e sua relação com a questão social. Uma reflexão sobre intervenções e suas reais consequências.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você já se perguntava como o Terceiro Setor - esse famoso conjunto de organizações não governamentais, associações e afins que tentam salvar o mundo (ou pelo menos um pedaço dele) - se encaixa na grande confusão chamada questão social, você chegou ao lugar certo. Carlos Montaño, em sua obra, nos apresenta uma crítica afiada sobre o padrão emergente de intervenção social e, vamos ser sinceros, é uma verdadeira montanha-russa que vai do risível ao preocupante.
O autor começa nos fazendo uma visita ao Terceiro Setor, como quem traz uma novidade. "Olha, não se esqueça que existem organizações que tentam resolver problemas sociais!", ele diz, enquanto acena com a mão. Ele explora o contexto histórico desse setor, mostrando que, apesar de parecer um herói da vez, esse tal setor também tem suas fraquezas. Basicamente, é como aquele seu amigo que sempre aparece na hora do churrasco, mas nunca traz nada.
Montaño ainda revela que essa intervenção social não é tão simples quanto aparenta. Ele critica a forma como essas organizações se relacionam com a questão social, apontando que muitas vezes elas servem mais como tampas em feridas abertas do que como verdadeiras soluções. É como colocar um curativo em um braço quebrado e esperar que ele cure a fratura. Spoiler: não cura.
O autor discorre sobre a gestão no Terceiro Setor, vendo que administrar uma ONG é quase como tocar um circo - envolve malabarismos financeiros, o dom da palavra para convencer investidores e aquele talento incrível de lidar com indefinições. Montaño faz uma crítica contundente sobre a forma como essas organizações muitas vezes se dão bem no jogo da visibilidade, mas falham miseravelmente ao realmente resolver os problemas que tentam abordar. Para piorar, ele sugere que, muitas vezes, agem mais por autopromoção do que por uma verdadeira vocação social.
Ah, e não podemos esquecer da questão da sustentabilidade! O autor se pergunta se o modelo atual realmente gera mudanças duradouras ou se é só uma "festa de gala" que sempre termina em ressaca. Em outras palavras, o que sobra quando a música acaba? Mais uma vez, a resposta parece ser: não muito.
O livro culmina em um chamado à reflexão e à ação. Montaño nos desafia a repensar esse modelo de intervenção social, deixando claro que não podemos ficar confortáveis apenas com boas intenções. Spoiler: é preciso fazer algo mais, como suar a camisa de verdade e se comprometer com transformações.
E assim, nesta montanha-russa de críticas e reflexões, Carlos Montaño nos entrega uma obra fundamental para quem quer entender a dinâmica do Terceiro Setor e seu papel na resolução da questão social. Agora, cabe a você decidir se quer ser mais uma platéia passiva ou se vai se levantar e aplaudir (ou vaiar) o que faz sentido na sua crítica social!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.