Resumo de Jonas: Um homem que preferiu morrer a obedecer a Deus, de Hernandes Dias Lopes
Entenda a história de Jonas e sua luta com a obediência a Deus. Uma reflexão sobre a fé que traz lições valiosas para todos nós.
domingo, 17 de novembro de 2024
Vamos falar sobre Jonas, esse cara que, ao que parece, tem uma relação bem estranha com a obediência e com Deus. Se você está esperando uma história de amor ou um drama cheio de reviravoltas, sinto muito em te desapontar; aqui, a única coisa que está em jogo é um profeta fugindo do chamado divino.
A narrativa começa com Deus dando a Jonas uma missão. Ele é convocado a ir até Nínive, uma cidade notoriamente malvada, e pregar sobre a ruína que estava prestes a cair sobre eles. Jonas, porém, olha para a missão e decide que seria muito mais divertido dar o fora e se embrenhar pelo mundo - leia-se: pega um barco em direção a Tarsis, que, convenhamos, é bem longe da direção de Nínive. Aqui já percebemos que o protagonista tem um talento especial para fazer tudo ao contrário do que deve!
A primeira de muitas ironias dessa narrativa é que, mesmo no barco para Tarsis, uma tempestade violenta se forma, como se o mar estivesse fazendo uma faxina e tivesse tocado a campainha, "Oi, Jonas, não dá pra você fugir assim tão fácil, não?". Os marinheiros, coitados, não sabem o que fazer e acabam jogando sorte para descobrir quem é o responsável pela fúria dos deuses. Surpresa, surpresa: a responsabilidade cai no colo de Jonas! Ele, esportivamente, sugere que o joguem ao mar. Ah, a boa e velha técnica de se livrar das responsabilidades.
Quando finalmente é jogado ao mar, Jonas é engolido por um grande peixe (não é uma baleia, tá? Ela deve ter aproveitado a pausa para o café). Ele passa três dias e três noites no estômago do peixe. Durante esse tempo, Jonas tem um momento de reflexão, onde percebe que talvez fugir de Deus não foi a melhor ideia da sua vida. Um verdadeiro retiro espiritual na barriga de um peixe! Após esse tempo, o peixe, provavelmente enjoado do "cardápio", o vomita em terra firme. O que tem mais a dizer? Eu diria que essa é uma lição clássica: quando Deus manda, não adianta tentar escapar!
Depois de toda essa aventura aquática, Jonas decide, com um espírito renovado (ou seja, não tinha muita opção), que vai mesmo a Nínive. E lá ele prega a mensagem de doom & gloom (fim dos tempos), e, pasmem, os habitantes da cidade se arrependem! O rei de Nínive decreta um jejum e todo mundo faz cara de arrependido - quem diria que a mensagem de Jonas teria tanto impacto?
Mas aqui vem o grande clímax da história: Jonas, ao invés de ficar feliz com a conversão dos ninivitas, fica irritado e um tanto pistola com Deus. Ele se retira para uma sombra (porque calor e descontentamento não combinam) e tem uma conversa bem dramática com Deus, questionando a compaixão divina. É quase como um reality show onde ele se torna o personagem que não quer ver ninguém feliz.
O livro termina com Deus fazendo uma analogia sobre uma planta que dá sombra a Jonas e depois morre, revelando a dura verdade: se você cuida de uma planta, por que não deveria cuidar de vidas humanas? Boa reflexão, né?
E assim se desenrola a história de Jonas, um profeta que, no final das contas, aprendeu que se há uma coisa que não dá para escapar... é da vontade de Deus. Moral da história: às vezes, aceitar uma tarefa difícil pode ser melhor do que dar um rolê com um peixe gigante! Essa nova visão sobre a obediência pode até ser útil para nós, meros mortais, que adoramos fazer o contrário do que nos é pedido.
Spoiler em destaque: No final, muita gente se converte, menos o Jonas, que é um verdadeiro drama queen da obediência!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.