Resumo de Garota, mulher, outras, de Bernardine Evaristo

Mergulhe nas histórias entrelaçadas de 'Garota, mulher, outras' e descubra como Bernardine Evaristo explora a vida e a identidade feminina de forma única.

Em Garota, mulher, outras, a autora Bernardine Evaristo nos apresenta um verdadeiro desfile de personagens que poderiam muito bem ser um time de futebol, só que o único gol que sabemos que vão marcar é o gol da vida. A obra é dividido em 12 capítulos que giram em torno de várias mulheres e suas histórias entrelaçadas (quem precisa de fios, quando se pode ter um bom novelo de histórias?).

As protagonistas são unidas por suas experiências e pela aventurosa jornada da vida, mas não pense que estamos falando de uma típica reunião de amigas para tomar chá e falar sobre as últimas novidades do Instagram. Aqui, as mulheres vão além e suas narrativas nos levam por temas como raça, classe, identidade de gênero e a eterna busca por um lugar ao sol (ou pelo menos embaixo de um guarda-sol no verão).

Vamos começar com a primeira personagem, que se apresenta como uma adolescente cheia de sonhos e uma identidade que se descobre no meio de muitos questionamentos. É uma verdadeira montanha-russa de emoções, onde ela busca não só um amor, mas um propósito nessa vida que parece apostar mais no caos do que na ordem.

E se você pensava que isso era só um grande drama, engano seu! O livro vai e volta por personagens que trazem suas complexidades. Uma professora de dança, uma escritora, uma mulher que viveu sua vida inteira para ser a boa mãe, mas que percebeu que a vida nem sempre se resume a agradar os filhos. Spoiler alert: não é fácil, mas é hilariante em certos momentos!

Evaristo também nos apresenta relacionamentos que desafiam as normas sociais. Tem até uma pitada de feminismo com um toque de comédia - porque, convenhamos, rir é a melhor maneira de enfrentarmos os absurdos da vida. As histórias estão todas conectadas, mas nunca do jeito que você espera. Convém lembrar que, em um livro como este, o que menos esperamos são relações românticas da maneira tradicional. (E quem quer isso, né, gente?)

A autora utiliza uma narrativa fluida que intercala as vidas dessas mulheres com uma leveza que só ela consegue atingir. O texto é cheio de poesia, e as vozes das personagens variam de intensas a engraçadas, como se alguém tivesse decidido fazer uma festa na roda da vida, com convidados inusitados, mas todos com histórias que valem a pena serem ouvidas.

E por último, mas não menos importante, temos a questão da representatividade. Garota, mulher, outras não é só mais um livro; é como um grande grito por reconhecimento. Cada história é um retrato de realidades vividas que, mesmo que diferentes, ressoam com as dificuldades enfrentadas por tantas mulheres ao redor do mundo.

No fim das contas, Bernardine Evaristo nos dá um presente embrulhado com laços de diversas cores: tristezas, alegrias, dramas e risadas. E, se você chegou até aqui sem receber spoilers do clímax da história, é melhor continuar assim: o melhor é descobrir cada uma dessas vidas cativantes ao ler a obra. Afinal, quem precisa de um final previsível quando se pode ter uma vida cheia de reviravoltas?

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.