Resumo de Almas Agradecidas, de Machado de Assis
Mergulhe na leve crítica social de Machado de Assis em 'Almas Agradecidas', onde a gratidão se revela de forma inusitada e bem-humorada.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você acha que Machado de Assis se restringe a romances pesados e dramáticos, Almas Agradecidas é a prova de que ele também sabe fazer uma leve crítica social com uma pitada de humor. Vamos lá!
Esse "conto" - porque sim, é um daqueles textos que, dependendo da sua disposição, pode te fazer rir ou chorar (bem-vindo ao universo machadiano) - gira em torno do nosso protagonista, um certo "eusébio" que não é nem de longe o Eusébio do futebol, mas, sim, um sujeito metido em pensamentos profundos sobre a vida, o amor e, claro, a abençoada condição humana.
A trama começa com um problema que muitas pessoas conhecem bem: a falta de grana. Numa bela manhã, enquanto todo mundo estava preocupado com o que vestir e o que comer, Eusébio, que não é místico nem nada, percebe que está quase sem centavos no bolso. E, como se a situação não estivesse ruim o suficiente, ele dá uma de "mendigo da consciência" e começa a se questionar sobre o que realmente importa na vida. O que é mais valioso: um bolso cheio de dinheiro ou o coração cheio de gratidão?
É então que ele encontra o nosso querido personagem Cláudio. Um clássico "amigo" que, em vez de oferecer uma mãozinha, traz uma torrente de lembranças e, quem diria, cobranças! Cláudio representa todos aqueles que aparecem só para dizer: "Ei, não está na hora de você agradecer pela sua vida?" E Eusébio, coitado, começa a refletir sobre isso enquanto tenta não ser engolido pelo peso da amizade "cobradora".
O enredo desenrola-se com Eusébio mergulhando em suas angústias e buscando o que realmente valoriza na vida. Spoiler: ele percebe que a gratidão pode vir na forma de um "muito obrigado" e não só em altos valores monetários! Platitudes à parte, Eusébio comenta sobre o quanto a vida é cheia de ironias e como as pessoas costumam agradecer... ou não, dependendo da situação.
Ao longo do texto, Machado solta suas faíscas impagáveis de ironia e crítica social, mostrando que, por trás de sorrisos e aparências de amizade, pode haver um mundo inteiro de interesses por trás. E tudo isso com um humor ácido que só ele sabe oferecer.
Para encerrar, Almas Agradecidas é uma leitura que dá aquele tapa nas costas, enquanto postura de amigo sincero, ao mesmo tempo que te faz rir do drama humano. E lembre-se: quando a vida te der limões, não se esqueça de ser grato, mesmo que você esteja em uma crise de identidade de estilo "sou ou não sou grato?". O importante é refletir, rir e, quem sabe, agradecer!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.