Resumo de O Estrangeiro, de Jacques Ferrandez

Mergulhe na adaptação em quadrinhos de O Estrangeiro e descubra como Meursault desafia as normas sociais e a busca por significado na vida.

Ah, O Estrangeiro, um clássico que vai te fazer pensar se você realmente entendeu o que é ser "estranho" no mundo. Jacques Ferrandez dá uma nova roupagem à famosa obra de Albert Camus, adaptando sua trama para os quadrinhos. Então, arrume seu café, sinta-se confortavelmente alienado e vamos lá!

A história nos apresenta Meursault, um homem que tem mais desprezo pela vida do que a maioria dos adolescentes tem pelos conselhos dos pais. Ele começa a narrativa dando uma notícia que já deixa tudo meio chato logo de cara: "Mamãe morreu". E quem é que se importa, não é mesmo? Meursault não demonstra qualquer emoção ou desespero, e isso já coloca o leitor na curiosidade: que tipo de monstro é esse?

Após o enterro da mãe, nossa "estrela" anti-herói se mete em algumas situações, como uma relação casual (e um tanto morna) com Marie, que parece estar mais interessada em namorar do que em entender o caráter peculiar de Meursault. Durante uma dessas interações, ela pergunta se ele a ama, e ele responde, de forma bem meursaultiana: algo como "Ora, não sei. Vamos apenas ao cinema?", como se o amor fosse um filme que ele pode escolher ou não na locadora da vida.

E aqui começa a queda do "estrangeiro". Em uma sequência de eventos que fazem parecer que a vida de Meursault não passa de uma comédia trágica, ele acaba se envolvendo em um assassinato - sim, spoiler a caminho, mas calma! Não vou revelar quem e nem como. Fato é que ele mata um cara na praia. Como? Ah, foi um momento de loucura em relação ao sol. Sabe como é, sol forte, calor, uma dúvida existencial e. um tiro.

Tudo isso desencadeia uma série de jogos de tribunal e eufemismos onde os juízes e jurados não se preocupam exatamente com o crime, mas com a frieza de Meursault. Eles ficam mais impactados pelo fato dele não ter chorado na morte da mãe do que pelo ato da morte do outro. Nota 10 para a hipocrisia da sociedade! O que dá a entender que, para muitos, ser humano é mais sobre seguir um roteiro emocional do que agir. Por isso, não se preocupe, você pode matar uma pessoa, mas não pode deixar de demonstrar tristeza pela morte da sua mãe. Aqui está a verdadeira moral da história!

Eventualmente, o enredo se desenrola em questões profundas sobre a existência, a busca por significado e até mesmo a absurda realidade da vida. E a leitura dessa graphic novel é como um tapa com luva de pelica; você vai se divertir, mas também vai se questionar: "Eu realmente entendi o que é ser um 'estranho' em um mundo tão louco?"

E assim termina a jornada de Meursault, que nos ensina que a vida é um grande teatro onde muitos atuam sem saber seus papéis. No fim das contas, se você não gosta da sua vida, é só mudar de roteiro e sair do palco. Mas lembre-se: isso não garante que você não seja julgado por não ter feito o papel certo!

Então, se você está a fim de uma reflexão filosófica embalada em quadrinhos, O Estrangeiro de Ferrandez é a escolha certa. Você vai rir, se indignar e, quem sabe, até explorar um pouco da sua própria "estranheza".

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.