Resumo de Narrativas e Materialidades Sobre A Morte Nas Antiguidades Oriental, Clássica E Tardia, de Margarida Maria Carvalho e Luciane Munhoz de Omena
Explore como a morte foi celebrada nas antigas civilizações com o livro de Margarida e Luciane, que traz reflexões e humor sobre este tema profundo.
domingo, 17 de novembro de 2024
A morte é um tema tão universal quanto controverso, e as autoras Margarida Maria Carvalho e Luciane Munhoz de Omena decidiram dar uma mãozinha pra gente compreender como essa "festa" foi tratada em diferentes civilizações da antiguidade. O livro Narrativas e Materialidades Sobre A Morte Nas Antiguidades Oriental, Clássica E Tardia é, como diria a avó: uma verdadeira "obra de arte" neste sentido, cheio de análises profundas e referências culturais que vão fazer você olhar para a morte com outros olhos - ou pelo menos tentar, porque esse assunto é pesadíssimo!
Começando pela parte oriental, vamos tudo com calma, porque as tradições de morte na Antiguidade Oriental são um verdadeiro "déjà vu" de festivais e rituais. As autoras exploram as práticas funerárias dos egípcios, com suas tumbas e mumificações, e a preocupação com a vida após a morte que parecia mais presente na cabeça de faraós do que nas nossas próprias cabeças hoje em dia. Imaginem um príncipe reclamando da falta de um Wi-Fi na sua pirâmide.
Na sequência, o livro dá uma voltinha pelos clássicos, onde a Grécia e Roma entram na dança. Os filósofos gregos, cheios de questionamentos existenciais, se perguntavam: "E aí, o que acontece depois que a gente morre?". Platão, por exemplo, tinha um papo reto sobre a imortalidade da alma, enquanto os romanos pareciam mais interessados em como garantir uma sepultura digna - porque, sejamos sinceros, ninguém quer ser lembrado como o "guy do enterro na beira da estrada". Aqui, as autoras falam também sobre os estilos arquitetônicos dos túmulos e a arte funerária, que eram a "selfie" da época.
Na última parte, o livro se aprofunda em narrativas tardias, onde a morte ganha novas roupagens e, pasmem, uma pitada de humor - sim, humor na morte é possível e as autoras provam isso com exemplos de práticas e rituais mais contemporâneos. Como lidar com a morte em tempos de transformação cultural e religiosa? A resposta não é fácil, mas com certeza é rica em detalhes intrigantes.
Em suma, o livro é uma verdadeira imersão nas diferentes formas como culturas antigas lidaram com o tema que, vamos combinar, não é nada fácil de engolir. Margarida e Luciane conseguem trazer exemplos que vão desde a seriedade gélida de um ritual mortuário até o humor leve que nos faz refletir sobre a inevitabilidade da nossa própria mortalidade. Portanto, se você estava precisando de um pouco mais de "morte" na sua vida (metaforicamente, claro), esta obra pode ser o que você estava procurando!
Agora, se você não pode ver o lado "divertido" da morte, talvez seja melhor deixar esse livro para depois - quem sabe quando você estiver mais confortável com a ideia de ir além do túmulo, ou pelo menos para um "descanse em paz" bem elaborado.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.