Resumo de Desenho industrial e desenvolvimentismo: as relações de produção do design no Brasil, de Marcos Esquef
Mergulhe na análise de Marcos Esquef sobre o design no Brasil e suas relações de produção. Entenda como criatividade e política moldam o futuro do design!
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você sempre sonhou em entender como o design e as relações de produção se desenrolam no Brasil, prepare-se para a viagem! Neste livro, Desenho industrial e desenvolvimentismo, nosso querido Marcos Esquef nos leva a um passeio pela selva de informações sobre a produção de design no Brasil, mostrando que, por trás de cada produto que usamos, há um jogo de interesses que nem o mais experiente detetive conseguiria desvendar sem uma boa lupa.
A obra começa com uma pincelada sobre o desenho industrial e como ele se relaciona com o desenvolvimentismo, ou seja, a ideia de que o Brasil precisa se desenvolver, mas não genericamente, e sim com um charme brasileiro que só o design pode oferecer. Marcos nos faz perceber que o design é mais do que uma estética bonitinha: ele é um ator fundamental dentro do sistema econômico e social. Em outras palavras, se o design fosse um personagem de novela, seria aquele que tem várias camadas e sempre tem algo a esconder.
Seguindo a narrativa, Esquef apresenta as relações de produção: uma verdadeira novela das seis onde os protagonistas são designers, consumidores e a indústria. Aqui, ele discute como a produção em massa e as indústrias se relacionam, e como isso afeta a própria natureza do design brasileiro. Existe um choque entre o que o mercado quer e o que o designer deseja criar. Spoiler: por muito tempo, o que o mercado queria era algo mais para 'encher linguiça' do que algo que realmente brilhasse.
O autor ainda faz uma crítica à globalização e ao impacto que ela teve sobre o design nacional. O Brasil, assim como um bom churrasco, não é o mesmo quando temperado com ingredientes estrangeiros. Esse capítulo é como um tapa na cara do "importa que é bonito" e mostra que, às vezes, o que somos e o que fazemos é ainda melhor do que qualquer gringo poderia trazer. E se você acha que o design é apenas uma questão de aparência, pense de novo! Esquef nos lembra que a funcionalidade e a identidade cultural são tão essenciais quanto um bom feijão com arroz.
Uma parte interessante é a discussão sobre políticas públicas e seu papel no design. Afinal, se o governo não dá uma mãozinha, como esperamos que nossos designers se destaquem? O autor levanta a questão de como as políticas públicas afetam diretamente a produção e a valorização do design. Antes de gritar por um "socorro!", é importante entender que sem um bom suporte, até o mais brilhante dos designers pode naufragar como um barco furado.
Por último, mas definitivamente não menos importante, Esquef nos brinda com uma ampla reflexão sobre o futuro do design no Brasil. Aqui a conversa fica tão boa que você pode sentir a pipoca estourando! O autor propõe que, com a combinação de criatividade, tecnologia e um toque de ousadia, o design brasileiro pode não só acompanhar as tendências mundiais, mas até criar algumas. Surpresa sobre surpresa!
Então, o que podemos concluir dessa jornada por Desenho industrial e desenvolvimentismo? Que o design no Brasil é um mosaico complexo, cheio de nuances e, por que não, de humor. E assim como um bom samba, o design é sobre ritmo, harmonia e, principalmente, sobre saber dançar conforme a música - ou melhor, criar a sua própria canção.
E lembre-se: se a vida te der limões, faça um design que esconda suas imperfeições!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.