Resumo de A Vagabunda, de Colette
Mergulhe na vida ousada da protagonista de A Vagabunda, de Colette, e descubra como liberdade e amor se entrelaçam em uma narrativa envolvente.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você se deparou com A Vagabunda da autora Colette, prepare-se para uma jornada pelos meandros da vida de uma mulher que, cá entre nós, tem muito a contar. Lançada em um dos muitos epítetos da autora, essa obra é uma mistura intrigante de autobiografia, romance e pura ousadia.
A protagonista, como uma execução bem feita de uma peça teatral, define sua vida em Paris e além, navegando por amores, desamores, prazeres e, por que não, algumas boas escapadas de vagabundagem (literalmente!). Essa personagem é a própria encarnação de uma mulher que não se deixa prender pelas convenções sociais, e ao longo do livro você vai notar que liberdade é seu sobrenome.
A história começa quando a protagonista, que vai e volta entre o glamour da sociedade parisiense e a vida simples do campo, chega a nos deixar pensando se viver à margem realmente é tão divertido quanto parece. Em meio a isso, seus encontros e desencontros amorosos estão em todo o lugar: ela se diverte, sofre, repele e atrai. Com um humor sagaz, Colette nos apresenta aos apaixonados de sua personagem: cada um mais esquisito que o outro, o que provoca mais risadas do que lágrimas, porque, sejamos francos, quem nunca se meteu em um furacão emocional (ou três) na vida?
Como boa vagabunda, nossa protagonista também explora a sua própria sexualidade em um tom leve e sem tabus - um verdadeiro afago na face do conservadorismo da época. Aqui, entre encontros e desencontros, ela nos lembra que amar é muito mais que um contrato de exclusividade e que a vida é mais saborosa quando adicionamos uma pitada de aventura.
Spoiler alert: a vida da protagonista nem sempre é só alegria, e Colette não tem medo de trazer à tona os dilemas emocionais que aparecem nesse caminho vagabundo. Quando tudo parece ir bem, a decepção e a solidão também fazem parte do pacote genial da autora.
A escrita de Colette é como flirtar com um amor antigo: é envolvente, sedutora e cheia de reviravoltas. Ela consegue transformar a trivialidade da vida cotidiana em momentos de pura poesia e reflexão. A Vagabunda nos ensina que, no fundo, cada um tem sua própria forma de vagabundear pela vida. E, vamos combinar, vagabundar com uma prosa dessas é um luxo que poucos podem experimentar.
Então, se você está pensando em como seria a vida se você apenas seguisse seus instintos, A Vagabunda é um passaporte para esse universo - e quem sabe não serve também de inspiração para você tomar aquela decisão de dar uma volta ao mundo (ou, pelo menos, ao bar da esquina)?
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.