Resumo de O Exorcista, de William Peter Blatty

Mergulhe na trama intensa de 'O Exorcista', de William Peter Blatty, onde fé e horror se entrelaçam em uma batalha épica contra o mal.

Ah, O Exorcista, aquela obra que fez a gente olhar para o próprio travesseiro e perguntar: "será que ele está possuído também?". Escrito por William Peter Blatty, este livro é um verdadeiro clássico do terror que não vai fazer você dormir tranquilo - e se dormir, vai sonhar com demônios!

A história gira em torno de uma garotinha de 12 anos chamada Regan, que começa a agir de forma um tanto... peculiar. E quando eu digo peculiar, é mais no sentido "estou possuída por um demônio e falando em latim do nada". A mãe dela, Chris MacNeil, está de mudança para Washington, D.C., enquanto filma um filme. Tudo parecia bem até que, de repente, Regan se transforma na versão mini de um demônio com ódio de tudo e de todos.

Os gritos da garotinha são apenas o começo. Chris, desesperada e sem saber o que fazer, decide procurar ajuda médica, mas spoiler alert: os médicos não conseguem fazer muito quando o problema é sobrenatural. E, como se não bastasse, pérolas como "Regan, você quer um copo d'água?" se transformam em "Apenas venha, sacerdote, e olhe o que eu posso fazer com este corpo!".

Transtornada, Chris acaba se encontrando com um padre, o Padre Karras, que tem seu próprio drama pessoal vivendo um dilema entre fé e a dúvida sobre sua vocação. E quando ele percebe que Regan está realmente possuída, o que não se diz é que a partir daí o negócio só fica mais doido. Então, ele entra na história e parte pra cima do capeta, ou pelo menos tenta. O que se segue é uma batalha épica de poder, fé e muito, mas muito, vômito verde. Sim, você leu certo!

A obra também nos faz refletir sobre questões de fé. O que leva alguém a acreditar que as forças do mal estão tão perto? Vale a pena bancar o religioso convicto quando você pode acabar como um padre em um duelo de exorcismo? Os diálogos entre Karras e o demônio são tão afiados que poderiam cortar alimentos com a mesma eficiência de uma faca de chef.

Ao final, temos um clímax que é pura adrenalina, com envolvimentos emocionais que poderiam muito bem serem a próxima novela das nove. Mas calma, não vou contar o final - não queremos ser os "spoilers" do rolê.

A genialidade de Blatty está não apenas na sua capacidade de criar medo puro, mas também em seu curioso jeito de misturar horror com humanidade. Cada personagem tem sua carga dramática, especialmente Karras, que traz um pizzazz emocional ao tentar lidar com uma criança possuída enquanto se debate com seus próprios demônios internos.

No fim das contas, O Exorcista não é apenas um livro sobre um exorcismo; é uma reflexão sobre a luta interna entre o bem e o mal, e, claro, uma boa dose de "meu Deus, o que está acontecendo aqui?". Ler ou não ler? Essa é a questão - mas lembre-se: à noite, as luzes precisam estar acesas!

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.