Resumo de Angelus Novus, de Walter Benjamin
Mergulhe nas reflexões de Walter Benjamin em Angelus Novus e questione a história, a memória e a arte. Uma leitura que provoca e instiga!
domingo, 17 de novembro de 2024
Prepare-se para uma viagem única e muito reflexiva com Angelus Novus, de Walter Benjamin, uma leitura que pode te fazer questionar a vida, o universo e tudo mais - e pode te deixar pensando se foi uma boa ideia ler só antes de dormir. Vamos lá!
Primeiramente, é bom entender que Angelus Novus não é um romance qualquer. Este livro é uma coleta de ensaios e reflexões que exploram a história, a cultura e a estética, tudo temperado com a visão filosófica de Benjamin, que, convenhamos, é um grandão no quesito "tocar a campainha da nossa consciência". A obra é como um daqueles filmes que você não entende na primeira vez, mas te faz querer ver de novo.
O título invoca uma famosa gravura de Paul Klee, que retrata um anjo. E esse anjo? Bom, ele parece ter a missão de observar a história, mas, olha, a história não é exatamente uma festa. Benjamin faz uma leitura da condição humana sob o olhar desse anjo que é pura filosofia de alto nível, mas que também pode te deixar pensando: "E agora, José?".
Um dos conceitos principais que aparecem no livro é o de "progresso". Benjamin contesta a ideia frequentemente adorada de que estamos sempre evoluindo, como se a humanidade estivesse em uma linha reta de melhoramento contínuo. Spoiler: Ele não acha que é bem assim. Na verdade, ele compara a história a um tumulto, algo como um tornado que leva tudo ao seu redor, enquanto o anjo tenta salvar as pessoas desse caos. Legal, né? Mas que responsabilidade para um único anjo!
Outro ponto interessante nas reflexões de Benjamin é a relação entre memória e história. Para ele, a memória é algo precioso e também traiçoeiro, capaz de distorcer o que realmente aconteceu. Assim, toda vez que alguém diz "ah, eu me lembro", Benjamin provavelmente está dando voltas no túmulo, porque, segundo ele, a memória pode ser uma artimanha da história para nos enganar.
E, claro, não poderia faltar a questão da arte. Benjamin defende que a arte tem uma função social que vai além do "vamos embelezar a casa". A arte pode ser um meio de revolução, um grito de resistência em tempos sombrios, ou como ele diz, uma forma de nos fazer ver o que está escondido aos olhos comuns.
Mas, vamos falar do que realmente preocupa os leitores: o que importa aqui é que, apesar de toda a complexidade e dos muitos caminhos que Benjamin explora, Angelus Novus ainda assim é super acessível. A leitura pode ser densa, mas também é gratificante - se você estiver preparado para a montanha-russa filosófica que é a mente de Walter Benjamin.
Para resumir, Angelus Novus é uma obra que te faz questionar, refletir e, quem sabe, até rir da ironia da história que, em vez de seguir um caminho claro, parece mais uma dança caótica de acontecimentos. Vindo com um anjo que observa tudo, fica a dica para você se preparar para um banquete de ideias. E lembre-se: sempre que o passado vier te assombrar, invoca o Benjamin e a gente se vê por aqui!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.