Resumo de O Seminário, livro 7: A ética da psicanálise, de Jacques Lacan
Explore as complexidades da ética na psicanálise com Lacan em O Seminário, livro 7. Uma jornada cheia de desejos, risadas e reflexões profundas.
domingo, 17 de novembro de 2024
Prepare-se para uma viagem nas confusas e enigmáticas águas da psicanálise, porque vamos falar sobre O Seminário, livro 7: A ética da psicanálise, de Jacques Lacan. E ah, se você achou que psicanálise era só uma conversa de divã, senta que lá vem história!
Para começar, Lacan não é um autor que se contenta em escrever de forma simples. Ele gosta de jogar palavras ao vento como um artista fez com as tintas - e, sim, muitas vezes as tintas escorrem (ou seja, os textos são mais complicados do que a fórmula da Coca-Cola). Aqui, Lacan discute uma questão que é mais profunda do que parece: a ética em psicanálise. Isso mesmo! Parece que a ética se esconde até mesmo na cabeça de um neurótico!
No início, ele faz uma introdução sobre a relação entre o desejo e a ética. Uma relação um tanto picante, podemos dizer. Ele afirma que a ética é fundamental porque, caso contrário, não saberíamos onde estamos pisando quando falamos de prazer e desejo. Se você acha que a vida é uma montanha-russa de emoções sem um cinto de segurança, é melhor ouvir os conselhos de Lacan.
Avançando na leitura, Lacan se coloca como uma espécie de advogado do diabo (ou será advogado do desejo?). Ele discute como o desejo é uma força poderosa, que pode nos levar a agir de maneiras que desafiam a ética, e porque temos que ser responsáveis por nossas escolhas. Aqui, ele não está dizendo que você não pode ser livre, mas que ser livre é complicado. Em outras palavras, cuidado para não se empolgar e acabar querendo comprar um carro conversível só porque viu na televisão!
O autor então apresenta a noção de gozo, um conceito que é como um primo distante do desejo. É aquele prazer que, às vezes, pode ser mais doloroso do que prazeroso. Sabe aquele momento que você come um pedaço de bolo tão gostoso que se arrepende na hora de ir à academia? Isso é um pouco do gozo. Sim, Lacan é poético nesse sentido, e dá uma reviravolta em conceitos que você achava que entendia.
E não vou esquecer da parte em que ele faz referências a figuras como Sócrates e Kant - porque, claro, tudo na vida precisa ter um toque filosófico! Mencionar esses pensadores faz Lacan parecer mais inteligente e, ao mesmo tempo, nos deixa pensando: será que a ética se aplica a tudo, inclusive a quem não sabe a diferença entre um croissant e um pão de queijo?
Em certo ponto, se você achou que só iam falar de desejo e gozo, Lacan surpreende e traz o conceito de real, que é basicamente tudo aquilo que não conseguimos explicar ou entender. É uma pitada de mistério na trama, pois, ao mesmo tempo que tentamos entender tudo, há uma parte que sempre escapará.
Através de sua análise, Lacan sugere que a ética não é um conjunto de regras prescritas, mas um modo de lidar com nossos próprios desejos e com a dor que eles podem nos causar. Isso é o que ele chama de responsabilidade ética. É como se ele estivesse dizendo: "Ei, você pode querer tudo, mas a vida não é só festa e bolo, às vezes tem que encarar a ressaca!"
E para não dizer que não avisei, aqui vai o spoiler: Lacan, no final das contas, nos deixa com uma questão aberta sobre o desejo e sua função na nossa busca por uma vida ética. A vida é uma grande interrogação, e a ética está lá, sempre nos observando, como um ctrl+z que nunca funciona quando você precisa!
Então, se você se aventurar a ler O Seminário, livro 7: A ética da psicanálise, prepare-se para uma jornada cheia de desafios éticos, desejos inquietantes e - por que não? - algumas boas risadas em meio a confusões que só a psicanálise pode trazer. É certeza que, ao final, você não será o mesmo, e quem sabe, até mais ético? Pelo menos, a gente espera!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.