Resumo de Nanã Buruquê: a Guardiã do Saber Ancestral, de Cris Egídio e Lurdes de Campos Vieira

Mergulhe na sabedoria ancestral com Nanã Buruquê. Este resumo revela a profundidade da cultura afro-brasileira e o poder da oralidade.

Se você já achou que a história sobre deuses e ancestrais era só coisa de mitologia para crianças ou algo bem distante do nosso dia a dia, prepare-se para mudar de ideia! Nanã Buruquê: a Guardiã do Saber Ancestral é um verdadeiro desbravador das raízes da cultura afro-brasileira, e não é de se admirar que tenha sido escrito por Cris Egídio e Lurdes de Campos Vieira. Aqui, estamos prontos para mergulhar em um universo onde a sabedoria ancestral se entrelaça com mitos e ensinamentos que transcendem o tempo.

Vamos começar pela poderosa Nanã, que é uma das figuras mais emblemáticas do panteão africano. Conhecida como a deusa das águas e da fertilidade, ela é, sem dúvida, a matriarca que não só "dá a luz" às tradições, mas também as preserva e as ensina. Prepare-se para conhecer uma mulher que em vez de apenas contar histórias, é a própria história. E acredite, ela não é só uma fofinha que faz carinho na natureza; a mulher é firme nas suas convicções e nos seus saberes!

O livro se desdobra em uma série de narrativas que nos fazem revisitar os ensinamentos dos antigos, lembrando que a cultura não é um bônus, mas sim um divisor de águas na construção da nossa identidade. Em uma linguagem acessível e rica, as autoras trazem à tona lendas, mitos e experiências que nos conectam com uma sabedoria que, convenhamos, está bem longe de ser "antiquada". O que é um equivalente moderno à frase da nossa avó de que "já não se fazem mais como antigamente".

As autoras também nos convidam a refletir sobre a importância da oralidade e como essa prática é fundamental para o repasse do conhecimento. Afinal, quantas vezes você já ouviu um bom "causo" e percebeu que aprendeu lições valiosas? Justamente assim é a obra, que faz ecoar ensinamentos que vão desde o respeito à natureza até a compreensão dos ciclos da vida, tudo dentro da "cosmovisão" africana.

Mas calma! Se você pensou que essa pegação de pé em tradições e saberes ficou só na Antiguidade, você está muitíssimo enganado! O texto nos faz perceber que muitos desses conceitos ancestrais ainda estão pululando no nosso cotidiano, só que muitas vezes ofuscados pela correria da vida moderna. O que dizer do "respeito à natureza" enquanto você está a dois cliques de destruir o planeta com o seu estilo de vida capitalista? Precisamos de mais Nanãs na vida!

E olha, para quem ficou curioso sobre as aventuras dessa deusa e seus seguidores, não se preocupe, pois a narrativa está recheada de personagens cativantes e eventos que nos fazem sentir como se estivéssemos hospedados em um acampamento místico da sabedoria ancestral. Cada parágrafo carrega uma poética que encanta e, por vezes, nos faz rir das ironias da vida.

Então, se você está com uma dúvida existencial, um "burnout" cultural ou só quer dar uma mudada na leitura, Nanã Buruquê: a Guardiã do Saber Ancestral é a sua entrada para esse mundo riquíssimo e cheio de aprendizado. Prepare-se para repensar estruturas, abraçar a ancestralidade e, quem sabe, se descobrir um pouco mais na sabedoria que nos rodeia. E lembre-se: ao final, a grandiosidade de Nanã nos ensina que saber é poder, e que o conhecimento é como um rio que nunca para de fluir!

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.