Resumo de O Banquete, de Platão
Mergulhe na profunda discussão de Platão sobre amor e beleza em 'O Banquete', uma obra que vai além de um simples banquete filosófico.
domingo, 17 de novembro de 2024
Ah, O Banquete! Uma obra que mais parece uma balada filosófica do que um tratado, onde nós, meros mortais, somos convidados a flertar com questões sobre amor, beleza e, claro, um banquete recheado de discursos - e sem um único petisco à vista, a não ser as palavras bem temperadas dos convidados! Se você achava que as discussões sobre relacionamentos eram complicadas entre seus amigos no WhatsApp, espere até ler Platão.
A trama se passa em um simpósio organizado por Agatão, um jovem dramaturgo que quer impressionar a todos, mas acaba servindo como o palco perfeito para um verdadeiro festival de elogios ao amor. E se você pensava que amor era só coisa de românticos, se prepare, porque a coisa aqui é mais profunda e cheia de reviravoltas. Os convidados, entre eles Sócrates (sim, o próprio), começam a discorrer sobre a natureza do amor - ou Eros, como Platão prefere chamá-lo.
Tudo se inicia com Fedro, que, numa espécie de "quem dá mais" filosófico, abre o jogo exaltando o amor como o mais antigo dos deuses e o maior motivador das proezas humanas. Claro, isso é só o começo! À medida que o banquete avança, cada convidado faz sua apresentação. Pausânias, por exemplo, faz uma distinção entre o amor "vulgar" e o amor "espiritual", o que, quer saber? É como comparar uma comida rápida com um prato gourmet.
Sócrates, em sua própria forma de "dizer tudo sem dizer nada", vai abrir o bico sobre a visão de Diotima, uma sacerdotisa que ensina que o amor é, na verdade, uma busca pela beleza e pela imortalidade. Com isso, ele faz uma pirueta filosófica digna de Oscar, mostrando que o amor verdadeiro não é só sobre paixão, mas sobre desejarmos a beleza em todas as suas formas. Spoiler: o amor não se resume a corações e flores!
E o grande final? Ah, meu caro leitor, você vai ter que ler para descobrir! Mas adianto que envolve uma reflexão que vai muito além de um "eu te amo" e que, de quebra, ainda nos faz pensar sobre a verdadeira essência do ser humano. Ou seja, Platão não deixou pedra sobre pedra nesse banquete - e nem apostava que seria servido à la carte!
Em resumo, O Banquete de Platão não é apenas uma conversa entre amigos regada a vinho (ou suco, sei lá), mas sim uma profunda discussão sobre o que realmente significa amar. Uma verdadeira aula sobre relações humanas que, acredito eu, faria qualquer terapeuta ficar aplaudindo de pé e pensando em como aplicar essas lições em suas sessões! Portanto, se você estiver com fome de conhecimento, sente-se à mesa e prepare-se para um banquete filosófico que vai alimentá-lo de ideias - mesmo que a comida não esteja no menu.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.