Resumo de Os Substitutos, de Robert Venditti e Brett Weldele
Mergulhe em Os Substitutos de Robert Venditti e descubra como robôs transformam nossa vida e identidade em uma crítica social divertida e reflexiva.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você já se pegou pensando que a vida seria muito mais fácil se pudéssemos deixar outras pessoas fazerem as coisas por nós, então Os Substitutos (ou The Surrogates, para os mais cosmopolitas) é a leitura ideal para você! Este quadrinho, que mistura ação e uma pitada de crítica social, nos apresenta um futuro próximo onde as interações humanas são mediadas por robôs. Isso mesmo, é como se a gente tivesse dito "adeus" ao contato humano e "olá" para os avatares 2.0!
A trama se desenrola em um mundo onde as pessoas vivem em suas casas, acocoradas em seus sofás, enquanto suas versões hi-tech, os substitutos, vão às ruas, aos empregos e até aos encontros amorosos. Sabe aquele amigo que vive postando fotos no Instagram enquanto está em casa assistindo Netflix? A diferença é que, no universo de Venditti e Weldele, ele está realmente enviando um "clone" para ter as experiências do lado de fora. Chique, não é mesmo?
Como todo bom enredo de ficção científica, a história nos apresenta a um investigador chamado Max, que se vê envolvido em uma série de assassinatos de substitutos. Gente, se você acha que bandidagem em um mundo tecnológico é a mesma coisa de antes, prepare-se para se surpreender! O que começa como uma simples investigação se transforma em uma reflexão sobre a identidade humana e a desconexão emocional. Afinal, se você não está nem aí para a sua versão robô que vive a vida por você, quem é você, de fato?
Enquanto Max mergulha nessa investigação, o leitor é bombardeado com questões muito profundas (e bem cômicas, se olharmos pelo lado certo). O que acontece quando você se torna apenas uma espectador da sua própria vida? E se aquela selfie do seu substituto for na verdade a única lembrança que você tem da sua existência? É muito existencialismo para um dia só!
Spoiler alert: a história não termina com uma resposta simplista, como se um robô pudesse resolver todos os problemas. Não, meus amigos, a trama nos ensina que, mesmo em um mundo repleto de tecnologia, o contato humano e a autenticidade ainda prevalecem. E por mais que você ame a comodidade de um robô que faz suas tarefas, no fim das contas, você é só você.
E claro, é sempre bom lembrar: por mais que os substitutos sejam incríveis, cuidado ao usá-los. Afinal, a vida é feita de experiências, não de emojis! Os Substitutos nos convida a olhar com um sorriso (e uma crítica) para o futuro que se aproxima, onde talvez sejamos mais máquinas do que humanos. E quem sabe, numa dessas, você não acaba rindo da própria situação enquanto devora essas 158 páginas de uma narrativa inteligente e reflexiva. Desfrute!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.