Resumo de Prescrição off Label de Medicamentos: Ilicitude e Responsabilidade Civil do Médico, de Roberto Henrique Pôrto Nogueira
Entenda a intrincada relação entre prescrição off label e responsabilidade civil do médico. Reflexões sobre ética e riscos na saúde.
domingo, 17 de novembro de 2024
Prepare-se para uma viagem pelo mundo da prescrição off label, onde médicos ousados desafiam as regras da farmacologia e a responsabilidade civil dá aquele ar de suspense (ou caos, dependendo do seu ponto de vista). No livro, o autor, Roberto Henrique Pôrto Nogueira, mergulha de cabeça nas águas turbulentas em que ética e medicina se encontram, explorando a linha tênue entre o certo e o errado - ou, como alguns chamam, a famosa "zona cinza".
Primeiro de tudo, o que é essa tal de prescrição off label? Basicamente, é quando os médicos decidem usar um medicamento para tratar uma condição para a qual ele não foi oficialmente aprovado. Sim, é como aquela receita da avó que sempre inventa um jeito diferente de usar aquele tempero: "Não é para isso, mas vai que dá certo!" É uma prática que pode levar a resultados maravilhosos. ou a um verdadeiro desastre.
O autor nos apresenta várias situações em que essa prática pode ocorrer e discute, com uma habilidade digna de um trapezista, as implicações legais que podem surgir. O que acontece quando a medicação não performa como prometido e um paciente começa a se perguntar "E agora, José?" A responsabilidade civil do médico transforma esse cenário em um verdadeiro jogo de dados: os riscos estão lá, mas a sorte pode estar do lado do profissional ou do paciente. A responsabilidade é um prato que se come frio!
Nogueira também aborda a questão da ilicitude na prescrição off label, que é a parte onde as coisas começam a ficar um pouco mais tensas. O médico pode se sentir como um revolucionário ao defender essa prática, mas ao mesmo tempo precisa estar ciente dos riscos que está correndo. O autor argumenta que é necessário ponderar os benefícios e os malefícios, como se estivesse escrevendo uma balança: de um lado, a saúde do paciente; do outro, possíveis processinhos e a fama de "médico do mal".
O livro ainda traz uma reflexão sobre o papel do profissional de saúde e a ética que permeia suas decisões. Será que o médico, ao prescrever um medicamento fora das indicações aprovadas, está agindo com responsabilidade ou está apenas dando uma de "pioneiro"?
No final das contas, o que fica é uma perspectiva crítica e profunda sobre como a saúde, a lei e a ética se entrelaçam. O autor efetivamente nos lembra que, na medicina, a relação entre médicos e pacientes é preciosa, mas extremamente delicada. E, ao mesmo tempo, nos faz rir (ou chorar) ao perceber que há um mundo de erros e acertos nesse jogo de dados chamado prescrição médica.
Um verdadeiro desafio, tanto para médicos quanto para pacientes: saber até onde vai a responsabilidade e até onde começa a desresponsabilização. É um livro que, apesar de seu tema sério, é rico em análise e reflexões que podem fazer você pensar duas vezes antes de colocar a vida nas mãos de um médico "moderno". Então, fica a dica: se for ousar, faça com responsabilidade!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.