Resumo de Chutando a Escada: A Estratégia do Desenvolvimento em Perspectiva Histórica, de Ha-Joon Chang
Entenda a crítica de Ha-Joon Chang em 'Chutando a Escada' sobre o desenvolvimento econômico. Uma reflexão sobre hipocrisias e desigualdades globais.
domingo, 17 de novembro de 2024
Ah, Chutando a Escada! Um título que, se não fosse sobre economia, poderia muito bem ser uma referência a um desavisado caindo da escada e entendendo que a vida não é feito para ser levada na marra. Mas, na verdade, estamos aqui para falar de desenvolvimento econômico. Prepare-se, porque Ha-Joon Chang está prestes a dar uma aula não só sobre economia, mas sobre como os países ricos, na verdade, deram uma banana para as regras que estão tentando impor aos países em desenvolvimento.
O autor começa desmantelando a ideia de que o progresso é um caminho linear. É como se todos os países seguissem uma receita de bolo que, quando bem seguida, leva ao desenvolvimento. Spoiler: não é assim que o mundo funciona. Chang mostra como muitos países que hoje são considerados ricos, como os EUA e o Reino Unido, chutaram as escadas que agora proíbem os outros de usar. Isso mesmo, é hipocrisia em forma de políticas econômicas!
Chang traz uma perspectiva histórica, porque, claro, não dá para falar de desenvolvimento sem revirar um pouco o baú. Ele vai lá e resgata exemplos de países que prosperaram ao fazer tudo do jeito que os economistas "certinhos" condenam. É como se você estivesse em uma festa, todos dançando de uma forma só, e o autor chegasse e dissesse: "Olha, essa dançarina do lado está dançando uma macarena horrorosa, mas é a que mais atrai os olhares!" E não é que funciona?
No primeiro ato, o autor fala sobre a importância da industrialização. Ele afirma que muitos dos países que hoje são considerados desenvolvidos não chegaram onde estão fazendo só agricultura e seguindo os conselhos de especialistas. Não, eles tatearam no escuro, na base da tentativa e erro e, acreditem, chutaram a escada várias vezes.
Então, ele explica que o conhecimento é poder. Mas não do jeito que pensam. Você não precisa ser um gênio para levar seu país a prosperidade. Muitas vezes, bastava aprender com os vizinhos ou simplesmente dar uma inventada corajosa em algo que parecia fazer sentido.
Depois, ele mergulha no tema das políticas do bem. O autor não fica com medo de criticar as instituições financeiras internacionais e a maneira como elas impõem suas regras. Sabe aquele amigo que faz questão de ser o "justiceiro das regras", mas que acaba criando mais confusão? Esse é o FMI nos olhos de Chang. Ele salienta que, em vez de ajudar, muitas vezes essas instituições trazem uma receita amarga que mais parece um ensopado de frustrações.
Chegamos à parte em que ele discorre sobre a globalização. Chang diz que, embora o mundo seja interconectado, muitas vezes as regras não fazem sentido. É como se você tivesse que dançar tango enquanto o resto do mundo está em um baile de máscaras. Aqui, ele faz um convite a repensar se realmente todos devem jogar com as mesmas cartas.
E, por fim, o autor toca na questão da desigualdade. Ele faz um alerta sobre como o desenvolvimento econômico não se resume apenas a números, mas precisa considerar o bem-estar da população. Porque essas estatísticas de crescimento são bonitinhas, mas e a qualidade de vida, meu amigo? No final, fica claro que o desenvolvimento deve vir acompanhado de uma preocupação genuína com as pessoas. Afinal, de que adianta ser rico se todo mundo ao seu redor está fubá?
Em resumo, Chutando a Escada não é só uma crítica, mas um convite a refletir sobre o que realmente significa desenvolver um país. Ha-Joon Chang não tem medo de derrubar algumas escadas e trazer à tona uma conversa sincera sobre o que funciona e o que não funciona na economia mundial. Então, se você está na dúvida, pegue esse livro e prepare-se para abrir a caixa de Pandora sobre desenvolvimento econômico, porque o que não falta aqui é informação para você chutar a escada - para cima, é claro!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.