Resumo de Jerusalém, de William Blake
Mergulhe na épica obra de William Blake, 'Jerusalém', onde religião e arte se entrelaçam em uma busca por utopia e transformação social.
domingo, 17 de novembro de 2024
Ah, Jerusalém! Um poema épico que mais parece uma viagem alucinógena do que qualquer outra coisa. Escrito por William Blake, o autor que definitivamente deve ter tomado um chá meio energético, essa obra é mais do que apenas palavras arrumadas: é uma mistura explosiva de religião, política e, claro, arte.
Começando pelo básico, Blake não ficou só na sua cadeira de poeta e decidiu ir além, invocando toda uma mitologia que faz os deuses da Grécia parecerem chatíssimos. Ele apresenta a figura de Jerusalém como um ideal - e não, não estamos falando da capital de Israel, mas sim de uma visão mística e utópica de um mundo melhor. Aqui, a cidade se torna o símbolo de esperança e renovação, como aquele amigo que aparece na festa depois que a música começou a ficar chata.
E quem estava lá para ajudar? O próprio Cristo! Ah, sim, Blake não tem vergonha de colocar o Salvador em seu poema, quase como se ele estivesse fazendo uma participação especial em um filme blockbuster. A ideia é que Cristo representa uma força de transformação e libertação, e se você não está pegando a visão, é porque provavelmente não leu o livro ainda!
Blake também critica a "sociedade industrial", fazendo parecer que ele estava adivinhando as traquinagens de hoje: a alienação, a desigualdade e todo o drama que a vida em grandes cidades traz. Imagina um poeta em um café reclamando da vida moderna? Pois é, esse é William Blake na sua essência.
No cerne da obra, encontramos um caminho de transformação espiritual e social. Blake nos convida a imaginar um mundo onde os seres humanos são mais conectados, onde o materialismo não reina e a verdadeira espiritualidade e camaradagem entre as pessoas prevalecem. Pensa numa espécie de hippie avant la lettre!
Importante notar que a estrutura do poema é visualmente dinâmica, com várias ilustrações feitas pelo autor. E não é só uma ou duas, são muitas! Blake era tão apaixonado pela arte que decidiu que seu poema precisava ser uma experiência visual completa. Você começa a ler e logo se sente em um museu, e não apenas numa leitura casual.
Agora, se você espera conclusões fechadas ou um final feliz, eu sinto muito, mas você pode ficar desapontado. Spoiler alert: a verdadeira Jerusalém nunca é alcançada; é mais como um ideal que está sempre fora de alcance, como aquele último pedaço de pizza que você sabe que vai ficar no fundo da caixa.
Assim, Jerusalém é um chamado à ação: vamos todos nós, com um pouco de poesia e um monte de esperança, tentar construir essa utopia que Blake tanto adoraria. E se não der certo? Bem, pelo menos você se divertiu com as divagações de um poeta que estava no seu próprio mundo. E quem sabe, a próxima geração não pega essa tocha e tenta acender uma nova jerusalém.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.