Resumo de Roubo: uma história de amor, de Peter Carey
Entre amor e crime, 'Roubo' de Peter Carey apresenta uma trama cômica e reflexiva sobre o valor da arte e da felicidade. Confira nossa análise!
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você está esperando um românce açucarado e cheio de melodrama, com direito a flores e serenatas, pode tirar o cavalinho da chuva. Roubo: uma história de amor é mais como um romance entre ladrões, onde o amor se mistura com. bom, roubo! Prepare-se para uma montanha-russa de risos e reflexões, porque Peter Carey decidiu que ia ser divertido e, honestamente, ele acertou em cheio.
A trama gira em torno de Mike, um artista fumegante (não no sentido literal, calminho! Ele não é um "guy" do fumo) que se vê em apuros por causa de uma mulher. E não é qualquer mulher, é uma supermodelo bem famosa chamada Lucinda. E como todo romântico que se preze, ele acha que, com uma boa dose de amor, pode conquistar o mundo. ou pelo menos uma boa fatia dele!
Mas como todo bom amante, Mike decide que ele precisa de dinheiro para ganhar o coração da sua musa. E o que ele faz? Simples: vai dar um jeitinho de roubar uma obra de arte! De forma coerente ou não, ele também acredita que um roubo poderia elevar sua reputação artística. Basicamente, ele quer ser o Pablo Picasso do crime, mas sem as orelhas esquisitas.
Agora, vamos falar da parte boa (ou ruim, depende do ponto de vista) do plano: Mike se junta a um bando de figuras bem exóticas e inusitadas para executar esse crime. É aí que entramos num verdadeiro desfile de personagens que poderiam facilmente viver em um sitcom, com cada um trazendo suas próprias peculiaridades, manias e, claro, péssimas decisões que vão te fazer rir e questionar a sanidade deles.
Enquanto o enredo avança, a narrativa leva uma reviravolta digna de filme de Hollywood. Spoiler: o plano de roubo não sai exatamente como planejado. E, acredite, essas coisas nunca saem, mesmo com um artista do crime como Mike. O que acontece é uma série de eventos que faria até mesmo os maiores ladrões do mundo se sentirem constrangidos. E claro, amor e crime não combinam muito bem. É um ou outro, meu amigo.
À medida que a história se desenrola, Carey também faz reflexões sobre o que realmente significa arte, amor e o valor do que se rouba (tá, ele nem sempre parece saber a resposta, mas leva o leitor a pensar). No meio de furto e romance, fica uma questão no ar: o que vale mais, o amor ou uma boa pintura do século XX? Essa é a dúvida existencial que vai fazer você olhar para sua própria parede e perguntar: "será que eu realmente preciso dessa pintura moderna aqui?"
No final das contas, Roubo: uma história de amor é um verdadeiro "mix" de sagas românticas e crimes falhos, onde cada página se transforma em uma piada só. Peter Carey nos convida a rir e, ao mesmo tempo, a pensar sobre a fragilidade da condição humana. Então, antes de sair por aí pensando em roubar a sua felicidade, vale a pena lembrar que o amor verdadeiro não precisa de furtos ou planos mirabolantes - ou precisa?
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.