Resumo de Tradução, ato desmedido: 321, de Boris Schnaiderman
Mergulhe nas reflexões de Boris Schnaiderman sobre a arte de traduzir em 'Tradução, ato desmedido: 321'. Uma leitura divertida e profunda.
domingo, 17 de novembro de 2024
Vamos lá, gente! Preparem seus dicionários e a paciência, porque estamos prestes a embarcar na viagem sem volta ao universo das traduções. Porque, como diria o próprio Boris Schnaiderman, traduzir não é só pegar palavras de um idioma e jogar no outro como se fosse um jogo de palavras cruzadas. É um verdadeiro "ato desmedido".
Neste livro, o autor, que é praticamente um guru da tradução no Brasil, faz uma análise aprofundada e cativante sobre as nuances desse ato quase heroico. Schnaiderman trata a tradução como uma missão digna dos maiores feitos da literatura - ou melhor, um esporte radical! Você pode esperar desde a escolha das palavras até a análise da intenção do autor original, tudo isso com um senso de humor que faz a gente rir enquanto aprende.
Primeiro, vamos falar sobre a definição de tradução. Para Boris, traduzir é como tentar capturar a alma de um texto em uma garrafinha, e óbvio que isso nunca vai dar certo - mas ele tenta mesmo assim! A tradução não é apenas um ato mecânico, mas uma conversa íntima entre o tradutor e o texto. É onde o tradutor se transforma em um artista - sabe aquele amigo que se acha um Picasso no fim de semana? Então. é a mesma coisa, mas com palavras. E com menos tinta por todos os lados.
O que vem a seguir é uma explosão de conceitos, onde Schnaiderman discute muitos fatores que influenciam a interpretação. Aqui entra o lado técnico, com reflexões sobre fidelidade, traumas e, claro, um toque de subjetividade. A tradução é um caminho de mãos duplas - onde o tradutor se vê às voltas com questões de contexto e cultura, o que pode ser bem divertido, se você pensar que algumas expressões podem significar coisas completamente diferentes em idiomas diversos. O famoso "mau humor" na tradução pode se transformar em "fome" em outro canto do mundo! Como não amar essas reviravoltas?
Durante a leitura, você vai se deparar com diversas referências que fazem você se sentir quase um poliglota, mesmo que você só saiba falar português e "oi" em inglês. O autor não hesita em compartilhar suas experiências, alegrias e frustrações como tradutor. Spoiler: existem muitos momentos de desespero!
Ao longo do livro, Schnaiderman também critica os tradutores que decidem "fazer o que quiser" em nome da arte. E não podemos esquecer da famosa "tradução criativa", que é basicamente quando o tradutor decide que vai pegar uma liberdade poética que faria até o maior poeta se revirar no túmulo. É uma verdadeira dança entre fidelidade e adaptação, e o autor joga isso na sua cara com toda a boa educação!
Chegando ao final do livro, você se sentirá uma verdadeira cabeça de vento, mas ao mesmo tempo esclarecido sobre a importância e a complexidade do ato de traduzir. É um campo recheado de desafios e alegrias onde unir culturas e pessoas é o principal objetivo, e a cada testemunho e reflexão, você perceberá que traduzir é quase um ato de amor. Isso mesmo, amor! O amor de um tradutor que, no fundo, só quer que as palavras façam sentido, afinal de contas, traduzir é um ato de desmedido carinho.
E se você ainda está em dúvida se deve ou não ler "Tradução, ato desmedido: 321", lembre-se: você vai mergulhar na cabeça de um dos maiores especialistas do Brasil e suas reflexões sobre uma arte muitas vezes desvalorizada. E não esqueça de estar preparado para rir e refletir, porque essa viagem ao mundo das traduções não tem como ser mais divertida!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.