Resumo de O Planeta dos Macacos, de Pierre Boulle
Mergulhe na crítica social e científica de 'O Planeta dos Macacos' de Pierre Boulle. Uma reflexão sobre a humanidade e sua arrogância diante da natureza.
domingo, 17 de novembro de 2024
Ah, O Planeta dos Macacos, essa obra-prima da ficção científica que te faz repensar quem realmente está no controle: a humanidade ou os símios? Publicado pela primeira vez em 1963 e com mais reedições do que a gente consegue contar, este clássico do francês Pierre Boulle é prova de que, se a gente não tomar cuidado, a natureza vai acabar se vingando da nossa arrogância.
A história começa com um grupo de humanos, viajantes intergalácticos, que encontra uma mensagem enviada por um tal de Ulysse Mérou. Ele, como bom explorador, se joga num foguete e parte para um planeta onde, acredite se quiser, os macacos são a espécie dominante. O que poderá dar errado, certo? O planeta, que aqui chamamos de Terra do Futuro, se transforma em um verdadeiro zoológico humano, onde o personagem principal, Ulysse, é capturado e colocado em uma jaula como um animal exótico. A vida é dura para quem não é primata!
Aqui temos as três classes de primatas: os orangotangos, que são os intelectuais da sociedade, adoradores de uma máquina do conhecimento, mas que, convenhamos, só não são mais burrinhos que seus amigos os gorilas, os brutamontes da força física. E não podemos esquecer das superfícies mais refinadas: os chimpanzés, que se acham a cereja do bolo primata, mas são, no fundo, majoritariamente egocêntricos. Essa sociedade híbrida tem suas próprias regras, leis e até experiências científicas que fariam até mesmo o Dr. Jekyll ficar com medinho.
Ulysse, em sua nova vida de gorjeta e aflições, descobre que os macacos, com suas vestimentas elegantes, não são tão diferentes assim dos humanos. Eles têm seus problemas de classe, desigualdades e um sistema de governo que às vezes parece com o nosso, mas com mais pelo no rosto. E, como se isso não bastasse, tem o líder, um médico símio que acredita que os humanos são a raiz de todos os males! Imaginem só!
Agora, se você não está com medo de spoilers, aqui vai um: no final, Ulysse descobre que tudo que ele conhecia e acreditava sobre a Terra e a evolução dos macacos é um grande jogo. Não só isso, mas a espécie humana acaba vivendo em uma ilusória bolha de superioridade que, no fundo, pode ser mais frágil do que um copo de vidro em um dojo de karatê. Ufa! Até eu fiquei sem ar só de contar!
Essa é uma leitura cheia de reflexões e ironias. O planeta dos macacos serve para nos lembrar que talvez um dia, se continuarmos a agir como estamos, a única coisa que vai restar de nós será. bem, um monte de bananas e outros frutos para os novos donos da Terra. Então, melhor repensar nossas atitudes antes que as chaves do nosso planeta sejam entregues a um gorila vestido de terno!
E por fim, se você não consegue se imaginar em um mundo onde os macacos mandam, é melhor dar uma lida no livro e, quem sabe, aprender a fazer amizade com os símios. Eles podem ser os vagabundos do futuro!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.