Resumo de A Espiritualidade do Consumo e o Consumo da Espiritualidade, de Renato De Lima Da Costa
Aprofunde-se na relação entre consumo e espiritualidade com o resumo de 'A Espiritualidade do Consumo e o Consumo da Espiritualidade', de Renato De Lima Da Costa.
domingo, 17 de novembro de 2024
Prepare-se para uma viagem mais introspectiva do que um "passeio em loja de sapatos" com "A Espiritualidade do Consumo e o Consumo da Espiritualidade", do autor Renato De Lima Da Costa. Aqui, a gente descobre que comprar produtos e buscar uma vida espiritual não são atividades opostas, mas sim dois lados da mesma moeda (ou seria nota de dez?). Nesse livro, o autor nos propõe que, por trás da nossa impulsividade consumista, pode estar escondida uma busca por significado. Sim, você leu certo! As compras de ontem podem estar ligadas ao seu anseio por um "algo mais" hoje.
Logo no comecinho do livro, Renato nos avisa que o consumismo não é apenas uma questão de adquirir, mas de sentir. Através da sua experiência de compra, a gente acaba tentando preencher buracos existenciais (e Jesus, como esses buracos são profundos!). O autor critica essa transformação de um ato cotidiano em algo quase religioso, onde o "shopping" se torna um templo e o cartão de crédito, a nossa verdadeira fé. Ele nos faz pensar: será que estamos realmente comprando coisas, ou apenas tentando comprar a felicidade? Spoiler: aparentemente, nunca conseguimos.
No decorrer da obra, o autor mergulha em questões como a construção da identidade através do consumo e a forma como o comércio manipula nossas emoções. Ele aponta que muitas vezes, buscamos produtos não porque precisamos deles, mas porque eles nos prometem um pouco da felicidade ou status que tanto almejamos. Uau, parece que aquele sapato da moda que você comprou não é só um sapato, mas um verdadeiro divisor de águas na sua autoestima! Aí você percebe que, em um mundo onde você pode comprar quase tudo, a única coisa que realmente não dá para adquirir é a paz de espírito.
Dando sequência à sua análise, Renato nos apresenta a relação entre espiritualidade e consumo de forma quase dialética. Ele destaca que a espiritualidade também pode ser consumida: existem produtos espirituais, como livros de autoajuda e mantras prontos para serem inseridos na sua rotina, que prometem te "iluminar" (ou pelo menos te fazer esquecer sua última compra impulsiva que não era exatamente o que você precisava). É, meus amigos, o consumismo e a espiritualidade andam de mãos dadas, como grandes amigos numa balada.
Outro ponto interessante é que, no fundo, todos somos trabalhadores da nossa autoimagem. Se você acha que só é "gente" quando usa determinada marca, o autor vai te mostrar que talvez a verdadeira marca que importa seja a que gruda na sua alma. Até porque, no final das contas, quem realmente se importa se você tem ou não aquele celular mais recente quando se está em busca do significado da vida? Afinal, no dia do juízo final, não vai ter escolha de plano de dados, né?
Renato fecha com chave de ouro sugerindo que a verdadeira busca por espiritualidade deve ser baseada na reflexão e na prática, em vez de se deixar levar por modismos de consumo. E aqui, mais uma vez, o autor nos provoca: se a gente quer mesmo crescer espiritualmente, talvez tenhamos que repensar como olhamos para o "sagrado" que está em nós - e não no último gadget lançado. O que leva a conclusão de que é muito mais importante saber o que tem dentro da caixa do que o que tem fora dela.
Então, prepare-se para abrir sua mente e talvez também seu armário. Quem sabe você não descobre que a verdadeira espiritualidade não está na loja da esquina, mas sim em como você se relaciona com o que já tem? E, claro, em como você se perdoa pelas compras que fez quando estava mais perdido que um tico-tico no fubá.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.