Resumo de Viagens de Gulliver, de Jonathan Swift
Explore a crítica social e a ironia em 'Viagens de Gulliver' de Jonathan Swift, onde o protagonista desafia a lógica em reinos fascinantes.
domingo, 17 de novembro de 2024
Ah, Viagens de Gulliver, a obra-prima do nosso querido Jonathan Swift, aquele amigo que decidiu que o mundo precisava de mais sarcasmo e menos lógica. Prepare-se para uma viagem que começa no mundano e termina em reinos tão esquisitos que, se você não estivesse com uma boa dose de ironia, teria certeza de que estava sonhando.
O protagonista, Lemuel Gulliver, um médico de navios que, aparentemente, não tinha nada melhor para fazer em sua vida, decide embarcar em um cruzeiro marítimo. Sim, você leu certo. Ao invés de um merecido descanso em uma praia paradisíaca, ele se vê viajando pelo mundo em busca de aventuras. É aqui que a história realmente começa, com ele se tornando um verdadeiro mochileiro do século XVII.
Na primeira parada, Gulliver encontra os Liliputianos, que são nada mais do que miniaturas de humanos! Imagine a cena: ele, um gigante olhando para uns seres que poderiam muito bem estar em um pocket show. Os liliputianos são fascinados por seu tamanho (quem não estaria?), mas logo se envolvem em uma guerra idiota sobre qual lado da brisa è melhor. Sim, você leu isso certo, eles realmente brigam por questões tão pequenas que chega a ser ridículo! O bom de tudo isso é que Gulliver acaba se tornando um herói local, embora isso não signifique nada, já que o que ele realmente quer é voltar para casa.
Na segunda parte de suas aventuras, Gulliver chega a Brobdingnag, onde os habitantes são verdadeiros titãs! Aqui ele é o pequeno, o minúsculo, cercado por gigantes que parecem estar sempre dispostos a fazer dele uma atração de circo. O bacana é que, nessa parte, ele vê o mundo sob uma nova perspectiva e descobre que a moral humana é ainda mais complicada do que ele pensava. Definitivamente, ser pequeno não é fácil, e Gulliver começa a questionar sua própria humanidade.
Mas calma, a trajetória de Gulliver ainda não acabou. Ele depois se aventura a Laputa, uma ilha flutuante habitada por pessoas que parecem ter saído de um filme de ficção científica. Os habitantes aqui estão tão perdidos em suas próprias teorias e fórmulas matemáticas que não conseguem nem perceber que estão flutuando no céu. Swift manda um recado bem claro: a obsessão pelo conhecimento pode fazer você esquecer do que realmente importa na vida, como, por exemplo, não bater a cabeça nas nuvens.
Por último, Gulliver chega ao país dos Houyhnhnms, cavalo que fala e que vive em um mundo de pura razão e lógica. Aqui, os Houyhnhnms são tudo o que os humanos não são: sábios, equilibrados e com um senso comum que peca por falta de humanos (ironicamente, né?). Gulliver, encantado com toda essa apolínea civilização, começa a refletir sobre a natureza humana e a terminar suas andanças totalmente desiludido com a vida.
E agora, vamos ao spoiler: depois de todo esse peregrinar, Gulliver acaba voltando para casa, mas não sem antes sentir um grande desgosto pelo que os humanos se tornaram. Ele se torna um misantropo convicto, não consegue mais conviver com seus semelhantes e se isola em sua casa, falando com os cavalos e provavelmente pedindo conselhos sobre como viver.
Resumindo: Viagens de Gulliver é uma crítica social e política disfarçada de fantasia, repleta de ironia e sagacidade, onde as viagens de um médico pelo mundo servem como um espelho deformante da nossa própria sociedade. Então, se você achava que suas férias eram complicadas, imagine viajar para mundos onde você pode ser tanto um gigante quanto um anão, ou ao menos um cavalo talentoso!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.