Resumo de A Utopia, de Thomas More
Explore o verdadeiro significado de 'A Utopia' de Thomas More, uma crítica social envolvente que nos faz refletir sobre os ideais de uma sociedade perfeita.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você achava que utopia era só uma palavra bonita para enfeitar o discurso em festinhas de aniversário, prepare-se para conhecer o verdadeiro significado! A Utopia, escrito por Thomas More no século XVI, é a obra que transformou o conceito de sociedade ideal em um verdadeiro tema de debate de boteco, ou, como diria o autor, uma viagem literária de ideias e críticas sociais. Com isso, o autor nos convida a fazer uma visita a uma ilha que mais parece o que todos sonhavam na época: um lugar onde não existe a corrupção, a guerra ou aqueles parentes que aparecem em casa só para comer sua comida.
A narrativa se desenrola quando Rafael Hitlodeu, um viajante envolvente, nos apresenta a Utopia, uma ilha que não apenas existe na imaginação fértil de More, mas que carrega um conceito que ecoa até hoje. Através das tropicais boas-vindas desse viajante, somos levados a um lugar onde o lema é: "todo mundo se dá bem e não há lugar para zumbis sociais". Isso mesmo! Em Utopia, a propriedade privada é mera ficção e todos têm o que precisa para viver, um conceito que, convenhamos, choca um pouco e faz um ou outro economista correr para as colinas.
Logo, o autor se desmancha em elogios à organização social dessa ilha. Imagina só: um povo que trabalha em harmonia e divide seus bens! As pessoas em Utopia não têm que lidar com a ladroagem, a ganância e todas aquelas chatices que tornam a vida real um pouco menos utópica. Em vez disso, elas se dedicam à educação, à cultura e, claro, a belos debates filosóficos. Quer saber se eles têm Netflix? Não, mas com certeza estão se divertindo em algum teatro - e nem há fila!
E por falar em diversão, você vai perceber que a obra não se restringe apenas aos costumes e modos de vida da ilha. More, em um verdadeiro espírito de trolagem, usa Utopia para criticar a Europa do século XVI. Os costumes, as injustiças e o cepticismo do mundo real são pincelados com sarcasmo nesse desenho de sociedade ideal, quase como se o autor estivesse olhando para os políticos de sua época e pensando: "Vocês querem uma utopia? Está bem aqui, ó, mas na verdade é só uma miragem".
Agora, cuidado com spoilers, porque ao final da narrativa, fica a questão de se Utopia é realmente um lugar que pode ser alcançado ou uma fantasia que nos faz refletir sobre nossas próprias falhas. E a verdade é que More deixa essa questão no ar, como um bom suspense literário: é possível alcançar a perfeita harmonia na sociedade?
Em resumo, A Utopia é uma obra repleta de crítica, ideais e a boa e velha ironia, envolvendo cada um de nós numa reflexão de como pode ser bom acreditar que se pode idealizar um mundo melhor. Thomas More, no fundo, convida a gente a sonhar, mas fica sempre a pergunta: "Sonhar custa quanto?". E assim, leitores de qualquer época são convidados a participar dessa festa de reflexões, ressaltando que, de alguma forma, A Utopia é uma obra que transcende tempos e mostra que, embora a realidade seja dura, sonhar é de graça!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.