Resumo de São Luís: azulejos e poesia, de Antônio Carlos Lima
Mergulhe na poética de São Luís com o livro de Antônio Carlos Lima e descubra como azulejos contam histórias e refletem a cultura local.
domingo, 17 de novembro de 2024
Ah, São Luís! Terra das belezuras e dos azulejos que mais parecem ter saído de um sonho, mais ou menos como aquele quadro de Matisse que você viu uma vez e achou que poderia ser o fundo da sua tela do Instagram. O autor, Antônio Carlos Lima, decidiu que era hora de fazer uma ode (com rimas e tudo) a essa cidade cheia de histórias, cultura e claro, azulejos. Nesse livro, ele não traz apenas a cor e forma dos azulejos, mas também um pouco da poesia que flui nas ruas e praças da cidade.
A obra é como um passeio pelos calçadões de São Luís, onde cada azulejo tem uma história para contar. Lima usa versos para fazer você sentir a textura, as cores e a sonoridade da cidade. É como se cada poema tivesse um cheiro característico do Maranhão - talvez um misto de peixe frito com guaraná. Esse clima todo faz com que a gente se perca nesse mosaico de sensações e emoções.
Os azulejos em questão são muito mais do que simples quadrados coloridos. Eles falam sobre a história da cidade, as influências culturais que foram moldando São Luís e, claro, as memórias que ali se perpetuam. O autor mostra como esses elementos artísticos e arquitetônicos não são meros adornos, mas sim verdadeiros cronos, fazendo conexões entre o passado e o presente (e, quem sabe, até o futuro).
E, atenção: não se enganem, malandrões! Este não é um livrinho de poesias à toa. A proposta é que, ao ler os poemas, a gente se reconecte com a cidade e perceba a beleza que muitas vezes passa despercebida. Lima faz uma crítica social sutil ao lembrar que, enquanto estamos focados na correria do dia a dia, muitos azulejos (e, com eles, partes da cultura local) estão se deteriorando. Então, se você estava esperando apenas um livro de poemas bonitinhos. Prepare-se para uma reflexão que corta mais fundo que uma faca de açougue!
No final das contas, a leitura de "São Luís: azulejos e poesia" é como um bom chimarrão: quente, encorpada e perfeita para compartilhar enquanto você se embrenha em discussões sobre arte, cultura e, quem sabe, azulejos do seu bairro. E se você ainda não entendeu, fica a dica: a beleza do poema está em reconhecer as pequenas coisas que fazem do nosso dia a dia algo poético e recheado de cor. Spoiler: O livro é um convite para você, meu caro leitor, olhar além do que está na sua frente. Então, coloque os óculos (ou tire os filtros do Instagram) e mergulhe de cabeça nessas páginas!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.