Resumo de O filho mais velho de Deus e/ou Livro IV, de Lourenço Mutarelli
Embarque na viagem insana de 'O Filho Mais Velho de Deus' e descubra como a lógica se transforma em delírio na obra de Lourenço Mutarelli.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você está preparado para uma viagem insana com uma pitada de delírio, O filho mais velho de Deus e/ou Livro IV de Lourenço Mutarelli é o seu bilhete de entrada! Imagine um mundo onde a lógica é apenas uma sugestão e os personagens carregam o peso de suas próprias existências bagunçadas. Aperte os cintos, porque vamos então explorar essa montanha-russa literária!
A história gira em torno do protagonista, um sujeito que não tem muita certeza de quem é, mas acha que pode muito bem ser o próprio filho mais velho de Deus. Sim, você leu certo! Ele se encontra em um conflito existencial que poderia fazer qualquer filósofo de bar chorar em posição fetal. Entre os seus dilemas típicos de "ser ou não ser", ele começa a perambular por um universo cheio de esquisitices, como se a sua vida fosse um filme dirigido por David Lynch.
O nosso amigo, sem nome definido (porque nomes são muito mainstream), ruma para a busca de sentidos nessa confusão que é sua vida e, pasmem, acaba encontrando daqueles encontros que fazem você querer tomar um Xanax. Ele se conecta com uma gama de personagens excêntricos, incluindo uma mulher que parece ter saído de um filme de ficção científica e um... bem, digamos que você precisa ler para entender.
De forma poética e surreal, Mutarelli nos apresenta uma crítica à sociedade contemporânea cheia de hipocrisias. O nosso protagonista sente o peso do mundo nas costas enquanto observa as interações humanas que beiram o absurdo - e é aí que a narrativa flerta mais com o "porém" do que com "muito bem". Ele questiona não apenas as relações interpessoais, mas também os laços familiares, a religião e a própria natureza de Deus. Então, sim, tem uma reunião de terapia em cada página.
Ao longo da narrativa, somos bombardeados com imagens vívidas que parecem saltar da página, com uma prosa que é ao mesmo tempo poética e impactante. O protagonista arranja um jeito de se questionar se a vida não é uma grande piada cósmica e se o universo não se divertiu criando ele e seus problemas. E, aqui entre nós, em várias ocasiões, podemos concordar que a vida realmente é uma comédia - ou tragediólogo. Porém, sem spoiler, prometo que a surpresa não vai acabar bem.
Quero deixar muito claro que você não vai sair dessa leitura igual. Ao final, o leitor pode se sentir tão perplexo quanto um gato que viu o dono conversando, e isso não é só porque o final é aberto e deixa muitas questões. Ao contrário dos livros que trazem soluções, aqui o que realmente conta é a jornada e o questionamento que vem com ela.
Então, se você está em busca de uma história que vai, ao mesmo tempo, fazer sua mente dar voltas e dar risada da absurda condição humana, não procure mais. O filho mais velho de Deus e/ou Livro IV é definitivamente uma leitura que vai te arrepiar e te fazer pensar que, talvez, a vida seja só isso: uma grande piada, e todos nós estamos apenas de passagem.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.