Resumo de Agonia do Eros, de Byung-Chul Han

Mergulhe na crítica de Byung-Chul Han em Agonia do Eros e reflita sobre como o amor se tornou um bem de consumo na sociedade moderna.

Prepare-se, pois estamos prestes a explorar o mundo provocativo de _Agonia do Eros_, obra do filósofo sul-coreano Byung-Chul Han. Aqui, Han discute o amor, o desejo e a sociedade contemporânea, com um olhar que vai muito além daquela chatice romântica que estamos acostumados.

Para começar, Han fala sobre como o amor se transformou em um bem de consumo, algo que você pode comprar e vender como se fosse um par de meias. Ele critica a era do individualismo e da performance, onde tudo deve ser otimizado e produtivo, até mesmo as relações humanas. Você não está apenas apaixonado, você está se "estalando" para ter um relacionamento que, de preferência, deve ser postado no Instagram com muitos likes e corações.

A obra ainda discute a ideia de que, na sociedade atual, o amor se tornou uma forma de consumo. E isso significa que, quanto mais você ama, mais você é amado, e assim por diante. E se a relação não der certo? Bem, é só deletar da sua vida como você faria com aquele aplicativo que não está mais na moda. Han reforça a ideia de que o amor, que poderia ser profundo e transformador, acaba se tornando algo raso e descartável. Spoiler: ficar esperando que o Eros mude essa situação pode ser um tiro no pé.

Outro ponto interessante que Han aborda é o contraste entre o amor romântico e a solidão moderna. Ele argumenta que, apesar de estarmos mais conectados do que nunca pelas redes sociais, a sensação de solidão é uma epidemia que atinge muitas pessoas. O que temos são muitos "amigos", mas poucos laços significativos que nos façam sentir verdadeiramente conectados. E cá entre nós, quem nunca ficou triste sentado em um bar olhando para o celular, esperando a notificação de um "oi" que nunca chega?

Han ainda fala dos efeitos negativos dessa superficialidade nas relações, como a ansiedade e a depressão, que são como aquele parente chato que sempre aparece na hora errada nas festas. De acordo com ele, a obsessão por estar sempre disponível e responder rapidamente no WhatsApp está minando nossas capacidades de amar de maneira profunda e autêntica.

E, como um bom filósofo que se preze, ele finaliza refutando a ideia do amor como algo que liberta. Para ele, viver o amor sob a lógica contemporânea é um convite para a entrega e a submissão, tornando o Eros mais uma prisão do que qualquer outra coisa.

Portanto, se você estava esperando por um manual de como amar e ser amado no mundo moderno, bem, mude de direção. _Agonia do Eros_ é mais uma crítica do que um guia, mas pode te fazer pensar duas vezes antes de postar aquela foto romântica. Afinal, será que o seu amor é tão profundo quanto os filtros que você usa?

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.