Resumo de Sobre a Inspiração Poética (íon) e Sobre a Mentira (hípias Menor), de Platão
Mergulhe nas reflexões de Platão sobre arte e verdade em 'Sobre a Inspiração Poética' e 'Sobre a Mentira'. Descubra um diálogo fascinante e provocativo!
domingo, 17 de novembro de 2024
Ah, Platão! O filósofo que deixou a gente questionando a existência de tudo, até mesmo se o pão que comemos é realmente pão ou só uma ilusão. Neste resumo, falaremos sobre dois diálogos que podem muito bem ser a versão antiga de um bate-papo de bar: Sobre a Inspiração Poética (íon) e Sobre a Mentira (hípias Menor). Prepare-se, porque aqui, a conversa é profunda, e as questões são mais cabeludas do que um hedgehog!
Comecemos pela obra Sobre a Inspiração Poética (íon). Nela, Platão nos apresenta Íon, um rapsodo (ou narrador de histórias), que se gaba de sua capacidade de recitar belas poesias de Homero. Ótimo! Mas espere! O que isso tem a ver com inspiração? Platão, com seu jeito famoso de "dar a volta", começa a questionar: será que Íon sabe realmente o que está falando ou está apenas de olho no palco? Ele alega que a poesia vem da inspiração divina e que o poeta, na verdade, é só um canal para a voz dos deuses. Em outras palavras, o poeta é como um rádio fora de sintonia, captando mensagens que nem ele entende!
A conversa nos leva a refletir sobre o papel do artista. Platão sugere que, se a inspiração é uma intervenção sobrenatural, então os poetas não têm conhecimento real sobre o que falam. Eles são só fantoches em uma apresentação divina! Isso sem contar que a única razão para o rapsodo bombar no cenário poético é porque ele faz a platéia chorar e rir, mesmo que não saiba que a verdade é mais profunda do que um choro fingido.
Agora, vamos ao lado sombrio da força: Sobre a Mentira (hípias Menor). Aqui, o filósofo se depara com Hípias, ou melhor, Hípias, o homem de todas as artes! Ele é tão talentoso que poderia ser aquele amigo inesperado da festa que toca violão, faz malabares e ainda recita Shakespeare. No entanto, Platão pega pesado e começa a perguntar se a mentira é sempre algo ruim ou se existe um "mentiroso de boas intenções". Sabe aquele amigo que conta vantagem? Platão seria o amigo que vem correndo puxar sua orelha quando você tenta colocar a mão na massa da falsidade!
Durante essa conversa, surge a famosa questão da "mentira benéfica", onde Hípias e Platão duelam verbalmente. Aqui você pensa "será que pode ser bom mentir às vezes?". O filósofo conclui que, sim, a mentira pode ter um propósito, mas ainda assim, a verdade deve ser buscada como um diamante no fundo do mar. Não é fácil, mas sempre vale a pena!
E agora, o spoiler alert! Platão não resolve de fato a questão da inspiração ou da mentira. Ele simplesmente nos deixa no ar, com mais perguntas do que respostas, como um professor que ama uma enigmática piada interna. No final das contas, Sobre a Inspiração Poética (íon) e Sobre a Mentira (hípias Menor) servem como um excelente convite para que a gente reanalise o que é arte, o que é verdade e se tudo não passa de uma grande encenação, com a platéia aplaudindo no final.
Em suma, se você achava que a filosofia era um assunto ultrapassado e chato, dá uma chance a Platão! Ele é a prova de que, mesmo lá na Grécia Antiga, já tinha muita gente questionando a vida e a veracidade de tudo, enquanto a gente só queria uma boa conversa!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.