Resumo de Gestão colegiada no Brasil: as políticas educacionais na transição para o Século XXI, de Robson Félix
Entenda a gestão colegiada nas políticas educacionais brasileiras no século XXI com as intrigantes reflexões de Robson Félix. Uma leitura essencial para educadores.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você acha que a gestão colegiada é só mais um jargão acadêmico que aparece em reuniões de pais ou fóruns intermináveis, pode se preparar para uma verdadeira odisséia nas páginas de Gestão colegiada no Brasil. Aqui, o autor Robson Félix se propõe a dissecar a tal gestão colegiada e como ela se entrelaça com as políticas educacionais brasileiras nesse nosso querido e caótico século XXI.
No começo da obra, Félix nos apresenta a ideia de gestão colegiada como uma chacoalhada nas estruturas mais tradicionais de educação. É como se ele dissesse: "Chega de diretores carrancudos decidindo tudo sozinhos!" E você até imagina um grupo de professores, alunos e pais se reunindo com um café e um croissant para decidir os rumos da escola, mas, calma! Não é bem assim que as coisas funcionam.
As primeiras páginas são dedicadas a contextualizar a política educacional brasileira, ou seja, uma verdadeira lavada de roupa suja sobre como a educação sempre foi administrada aqui. Na sequência, o autor traz à tona uma crítica à centralização de poder e como isso acaba alimentando mais a estrutura burocrática do que realmente ajuda o aprendizado nas escolas. É a política educacional passando pela cadeia da produção de jogos de tabuleiro: parece divertido, mas demora uma eternidade pra começar.
E como toda boa novela, o enredo avança para os desafios que a gestão colegiada enfrenta. Felix descreve a resistência de alguns profissionais do ensino - que lembram os antigos "guardiões do saber" - a essa mudança, como se dissessem: "Pra que mudar se sempre fizemos assim, e olha só, estamos aqui, firmes e fortes!" Mas, uma dica: não se deixem enganar, porque esse "forte" fica balançando com o tempo, e o autor não tem medo de expor isso.
Ah, e claro, como se não bastasse toda essa turbilhão de ideias, Robson Félix traz algumas sugestões de como implementar essas práticas de forma mais eficiente nas escolas. Ele menciona experiências que foram bem-sucedidas em outros lugares - sim, porque o Brasil adora saber que em outros países funcionou, enquanto aqui todo mundo parece perder a fé na educação. É tipo aquela receita de bolo que você assistiu em um vídeo, todo mundo parece feliz e o resultado é maravilhoso. Mas quando você vai tentar em casa, acaba fazendo um pinguim de bolo, sem saber o que deu errado.
Em suma, essa obra é uma reflexão sobre o estado da educação e a gestão colegiada que, se não for vista como uma utopia, pode se tornar uma realidade mais próxima. Robson Félix nos empurra a pensar sobre como a participação e a colaboração podem ser as chaves para uma educação mais eficaz, embora nos lembre que, no Brasil, nem sempre tudo é tão simples assim.
Portanto, se está a fim de entender mais sobre a eterna dança do vaivém na educação brasileira e o papel da gestão colegiada, esse livro é uma boa pedida. Mas cuidado! Você pode sair dele com a sensação de que a reforma educacional é mais complicada que um quebra-cabeça de mil peças jogado na tempestade.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.