Resumo de Austeridade: A História de uma Ideia Perigosa, de Mark Blyth

Entenda como a austeridade se tornou uma ideia perigosa e suas consequências devastadoras na sociedade, segundo Mark Blyth. Uma leitura essencial!

Se você achava que austeridade era só um nome chique para cortar gastos e passar fome, Mark Blyth chegou para te mostrar que a coisa é muito mais sinistra! Não se preocupe, meu caro leitor, porque aqui vai um resumo que, assim como as tesouradas do governo, é bem direto ao ponto.

O livro é uma espécie de manual do "como se meter em dívidas público-privadas em tempo recorde". Blyth investiga a origem da ideia de austeridade e como ela se tornou a "festa do povo" que todos temos que participar, mesmo que a música não agrade. Ele mergulha nas crises financeiras, na crise da Eurozona e como esse conceito se espalhou como um vírus, devastando economias e, claro, a vida dos mortais que só queriam um café e um pão na chapa.

Começamos com a origem da austeridade, que não é uma invenção grega, mas uma ideia que ganhou força com a crise da dívida na década de 1970. Blyth admite que austeridade se tornou um mantra de políticos que adoram repetir que "não há almoço grátis", enquanto eles se servem da mesa farta da corrupção. Em vez de explicar seus problemas econômicos de forma mais transparente, decidiram empurrar a conta para quem menos pode pagar. Muito justo, não é mesmo?

Depois, temos as_ consequências devastadoras_ dessa ideia. A austeridade não é apenas um corte de gastos; é como dar um chocolate para uma criança e depois tirar todo o estoque. Blyth descreve como esses cortes afetam os serviços públicos, a saúde, a educação, entre outros, como se estivéssemos todos assistindo a um filme de terror, apenas esperando qual será o próximo corte.

Não contentes em brasucamente dar ali a relação de causa e efeito, Blyth nos apresenta uma série de estudos de caso, como o caso da Grécia, que ficou ouvindo promessas vazias enquanto o povo dançava ao som de um violão desafinado e o governo cortava tudo que era necessário. Spoiler alert: a imagem de um país em colapso, com jovens saindo às ruas em protesto e os mais velhos se lembrando de tempos melhores, não é nada agradável.

Logo, Blyth nos leva a refletir sobre alternativas à austeridade. Ele propõe que, em vez de cortar gastos, poderíamos, sei lá, tributar os ricos? Surpreendente, eu sei! Mas parece que fazer os ricos pagarem um pouco mais não é o caminho preferido de muitos governos, que preferem colocar a garrafa de refrigerante em cima da mesa e dizer que está tudo sob controle.

No final, Austeridade: A História de uma Ideia Perigosa não é apenas um esboço econômico, mas sim uma baita crítica social. Blyth nos deixa com a pergunta: "Por que será que sempre cortamos o que é essencial, enquanto as mordomias continuam intactas?" E aí, caro leitor, fica a reflexão.

Resumindo, Austeridade segue sendo uma leitura fundamental para quem deseja entender as implicações de políticas que fazem a roda girar para uns poucos, enquanto a maioria paga a conta. E se você achar que está tudo uma loucura, saiba que Blyth também, e ele tem umas ótimas e irônicas sugestões para você fazer a sua parte e, quem sabe um dia, reverter essa situação!

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.