Resumo de Cândido ou O Otimismo - O Ingênuo, de François Marie Arouet Voltaire
Mergulhe no hilariante e trágico mundo de Cândido, de Voltaire, e descubra como a ingenuidade enfrenta as desventuras da vida.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você sempre achou que a vida é como uma montanha-russa emocional, cheia de altos e baixos, prepare-se para embarcar na viagem mais tragicômica da literatura com Cândido ou O Otimismo! Escrita pelo filósofo e escritor francês Voltaire, esta obra é uma crítica mordaz ao otimismo exagerado que, segundo o autor, faz metade da população acreditar que tudo vai dar certo mesmo quando tudo está despencando.
Vamos lá: Cândido, nosso protagonista, é um jovem ingênuo e inocente que acredita piamente nas ideias de seu mentor, o filósofo Pangloss, que defende que "tudo está para melhor no melhor dos mundos possíveis". Spoiler: não está! E aí Cândido, como uma espécie de "Caminhoneiro do Destino", simplesmente bate na vida, enfrentando desastres, guerras, traições e uma série de eventos tão trágicos que chega a perguntar se o universo não está, de fato, em "modo hard".
A história começa em um castelo na Westfália (ah, a velha Europa), onde Cândido vive uma vida de fartura ao lado da bela Cunegundes, com quem tem um amor platônico digno de novela das seis. Porém, a paz é quebrada quando ele é expulso do castelo - porque a vida nunca é fácil para os ingênuos, não é mesmo? E assim nosso herói parte para um mundo repleto de desventuras, onde a ingenuidade e o otimismo dele são testados a cada esquina.
Ao longo de sua jornada, Cândido atravessa cenários de guerra, é capturado por uma tribo de canibais e até se torna escravo em um barco! É quase como um reality show da sobrevivência, mas mais filosófico e menos divertido. Momentos de dor e perda são múltiplos, e o que era para ser uma comédia das ideias se transforma em um desfile de tragédias. E, cá entre nós, se você acha que a gente tem problemas, imagine o que Cândido tem que encarar!
Voltaire faz questão de empregar um humor sarcástico para expor a hipocrisia da sociedade e do próprio otimismo. Enquanto nosso amigo ingênuo se afunda em vicissitudes, ele vai aprendendo, ou melhor, sendo convencido à força, que o mundo nem sempre é a belezura que Pangloss insiste que é. Aliás, se você acha que a filosofia "tudo vai dar certo" vai ajudar em alguma coisa, spoiler alert: não dá!
No final de tantas desventuras, Cândido e seus amigos (se ainda restar alguém após todas as suas peripécias) concluem que a vida não é um mar de rosas e que a melhor forma de viver é "cultivar o nosso jardim". Ou seja, esqueça os grandes planos de mudar o mundo e foque na sua horta, que é mais seguro e menos frustante! Afinal, a filosofia prática é muito mais válida do que a que projeta utopias.
Então, o que aprendemos com Cândido ou O Otimismo? Que a vida é uma mistura de boas piadas e tragédias. E que, às vezes, a melhor escolha é abdicar do otimismo cego e simplesmente aceitar que, na maior parte do tempo, a vida pode ser uma verdadeira comédia de erros!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.